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Odebrecht exige novas avaliações do Ibama

A disputa em torno da hidrelétrica de Jirau, leiloada no último dia 19/05, ainda está longe de terminar. Para o consórcio liderado por Odebrecht e Furnas, o estudo de impacto ambiental (EIA-Rima) das usinas no rio Madeira não tem validade diante das mudanças propostas pela multinacional franco-belga Suez Energy para a construção de Jirau e exige novas avaliações do Ibama.

O presidente do consórcio Madeira Energia, Irineu Meireles, vê risco de atraso nas obras de Santo Antônio devido ao projeto da Suez, que modificou em nove quilômetros a localização da segunda usina. A expectativa da empresa era obter a licença de instalação do Ibama em julho e iniciar as obras em agosto.

Em última instância, pode haver até mesmo desequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, que deverá ser assinado ainda nesta semana. Diante da ameaça de “prejuízos incalculáveis”, Meireles cobra isonomia competitiva e reclama do descumprimento das regras do edital de licitação de Jirau.

Aneel

Dois aspectos serão analisados pela Aneel no novo projeto de engenharia da multinacional Suez para a construção de Jirau, a segunda usina do rio Madeira. “O primeiro pecado é a subutilização do potencial hidráulico, que é um bem natural. O segundo pecado é deslocar o projeto de uma forma que interfira na usina vizinha”, afirma o diretor-geral do órgão regulador, Jerson Kelman. “Vamos examinar essas duas questões. O que a Aneel tem colocado é que modificações no projeto terão que ser submetidas à agência e vamos ver se elas violam os estudos de inventário”, acrescenta.

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