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Obra de gasoduto no Espírito Santo atrasa

O atraso na construção de um gasoduto da Petrobrás pode impedir o aumento da produção de gás natural no Espírito Santo. O diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella, disse que o gás que seria produzido no campo de Peroá-Cangoá, a partir de fevereiro, terá de ser reinjetado no poço para não ser perdido.

O problema aconteceu porque a construção do gasoduto que liga Vitória ao município de Cacimbas, no Norte capixaba, foi suspensa no início de dezembro, quando o consórcio Masa/ARG, vencedor da licitação para a obra, alegou dificuldades financeiras para tocar o projeto. A ligação entre Cacimbas e Vitória é estratégica para o campo de Peroá-Cangoá, porque permitirá o escoamento da produção inicial prevista, para este ano, de 2,7 milhões de m3 por dia. Para 2007, a previsão é que o campo esteja produzindo até 10 milhões de m3. Parte deste gás seria consumida pela região metropolitana de Vitória e o restante poderá ser levado a outros Estados.

“Não vamos perder gás. A reinjeção é um processo natural”, afirmou Estrella. O processo de reinjeção é utilizado no Brasil como forma de impedir a queima do combustível. Na Amazônia, onde as reservas de gás e óleo são conjuntas, o óleo é retirado do poço, mas o gás é reinjetado, por não haver infra-estrutura para escoá-lo.

A Petrobrás decidiu abrir um novo processo de licitação, o que ocorrerá nos próximos dias.

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