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O vaivém das commodities

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, quer criar um grupo de estudos para buscar uma alternativa ao “monopólio e à cartelização no setor de adubos”. “Precisamos encontrar uma alternativa para reduzir a dependência brasileira do produto importado”, disse Stephanes ontem.

BOI A R$ 58

A arroba do boi gordo começou a semana em alta e chegou a ser negociado a R$ 58 em algumas praças de comercialização. A melhora nas vendas no final de semana explica o aumento nos preços. Em 30 dias, o preço da carne acumula alta de 1,8%.

CÂMBIO

Estudo da Sociedade Rural Brasileira aponta que os custos agregados para o produtor rural subiram 103% de 2000 a 2006, enquanto a receita cresceu só 70%. Para os representantes da entidade, o câmbio está dilapidando a renda do produtor rural brasileiro.

MAIOR ALTA

A seca nas áreas de plantio de soja nos Estados Unidos elevou os preços da oleaginosa para os maiores valores do últimos três anos. Analistas avaliam que o clima deverá ser quente e seco na semana, afetando o desenvolvimento da cultura, afirma a Bloomberg. O plantio de soja será de 27,2 milhões de hectares, 11% menos do que em 2006.

PREOCUPADOS

Os argentinos começam a se preocupar com a atitude dos moinhos brasileiros, que até então estavam apenas na ameaça de importações de trigo. Com o fechamento das exportações do vizinho, o Brasil começa a fazer negócios concretos com outros fornecedores.

DESAFIOS

Os desafios de produzir carne bovina com alta qualidade serão o ponto central da Feicorte, que inicia hoje e vai até o dia 23, em São Paulo. A feira terá seminários e reuniões técnicas, analisando os desafios da atividade para fornecer carne para o mercado internacional. Exposição e leilões de várias raças também fazem parte do dia-a-dia da feira.

MENOS RECEITAS

A redução de 39% nos preços do açúcar nos últimos 12 meses, na Bolsa de commodities de Nova York, faz com que caiam as receitas brasileiras com as exportações. Nas três primeiras semanas do mês, o país obteve US$ 22 milhões por dia com as vendas externas, valor 28% inferior ao do mesmo período de 2006.

RITMO FORTE

Já as carnes mantêm exportações crescentes. Dados da Secex indicam uma média diária de US$ 49 milhões neste mês, 52% a mais do que em igual período de 2006.

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