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O que é o projeto Pluricana? Entenda em 3 explicações

Equipe de cientistas do Pluricana — Foto: Embrapa

A Embrapa — Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária lançou recentemente o Pluricana — Programa Plurianual Integrado de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Um projeto de pesquisa para a cana-de-açúcar e outras culturas que atendam ao mercado de energias renováveis. Confira 3 explicações sobre como funcionará o projeto.

1.

Liderança, financiamento e ações

Com uma equipe composta por cientistas de 22 instituições públicas, envolvidos através do (IAC) Instituto Agronômico de Campinas, o projeto é liderado pela Embrapa e financiado pela Finep. Suas ações vão desde a introdução e quarentena de plantas até o melhoramento genético convencional e assistido através de sistemas de produção e biologia avançada em cana-de-açúcar. Além disso, buscará soluções para a cogeração de energia, com variedades de gramíneas, como: cana gigante, capim-elefante, casca de coco-verde, sorgo sacarino e sorgo biomassa, além de pesquisas com FBN — Fixação Biológica de Nitrogênio e fitossanidade da cana-de-açúcar e de capim-elefante. Recursos para ampliação e manutenção das estações de cruzamento da Ridesa e do IAC, também estão previstos no projeto.

2.

Coordenação

Hugo Molinari, no Laboratório de Genética e Biotecnologia da Embrapa Agroenergia

Quem coordenará o projeto é o pesquisador da Embrapa, Hugo Molinari. O projeto, que terá duração de dois anos e meio, foi escolhido pela Funarbe — Fundação Arthur Bernardes como piloto para testar a nova versão de seu sistema de gestão informatizada. “Fomos escolhidos devido à complexidade de gestão da rede e instituições parceiras envolvidas”, explica Molinari.

3.

Quem será beneficiado?

“O Pluricana beneficiará todos os grupos que trabalham com melhoramento genético da cana-de-açúcar na esfera de instituições oficiais”, afirma Marcos Landell, diretor do Centro de Cana do Instituto Agronômico de Campinas/Ribeirão Preto e um dos pesquisadores que participará ativamente do Pluricana.

De acordo com ele, o projeto será executado em quase todo o Brasil por pesquisadores de sete unidades da Embrapa, além de Ridesa, IAC,UENF —Universidade Estadual do Norte Fluminense,UFRJ — Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFGD — Universidade Federal da Grande Dourados e Iapar — Instituto Agronômico do Paraná.

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