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Novo título brasileiro sobe 3,98%. Risco País cai mais

O novo título Global 34, emitido ontem pelo Brasil, sobe forte nesta manhã, favorecido pelos bastidores de que esse papel encontrou uma demanda estimada de US$ 8 bilhões na emissão primária realizada ontem. O papel é negociado a 98,50 centavos por dólar, com alta de 3,98% sobre o valor de emissão, de 94,723 centavos por dólar.

Ontem à noite, depois do fechamento do mercado, o BC confirmou a captação de US$ 1,5 bilhão por meio da emissão desse bônus global, com vencimento em 20 de janeiro de 2034. O bônus teve um cupom de 8,25% ao ano e foi emitido com spread de 376 pontos-base (3,76% ao ano) acima do título de referência do Tesouro dos Estados Unidos.

Segundo estimativas, o interesse por esses papéis superou US$ 8 bilhões, o que aquecia as especulações de que o Brasil poderá fazer uma nova captação em breve para preencher essa demanda. O Global 40 também era beneficado por essa onda de interesse e sobe 1,67%, a 121,50 centavos por dólar. Com o C-Bond, os negócios seguiam travados, com os investidores mantendo a cautela, enquanto aguardam pelas decisões do governo sobre a opção de compra desse título ao valor ao par. O papel valia 100,875 centavos por dólar para compra e 101,125 centavos de dólar para venda. Segundo operadores, o teto do papel era em 101,50 centavos de dólar. Para os outros títulos no entanto, as expectativas eram mais otimistas.

O otimismo se refletia na queda do risco Brasil, projetado pelo índice Embi do J.P. Morgan, que estava em 393 pontos-base pouco antes das 10 horas (de Brasília), menor nível desde 24 de outubro de 1997, quando estava em 374 pontos-base

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