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Novo sistema otimiza motor de explosão

Um sistema pressostático, que viabiliza um projeto químico para o motor de explosão a quatro tempos, promete “revolucionar” o mercado de automóveis Guardado a sete chaves, esse projeto – segundo o autor – cria condições para um melhor aproveitamento do combustível, seja ele álcool ou gasolina, proporcionando uma economia de até 39,7% no consumo. Além disso, ele aumenta a potência do motor e apresenta excelentes resultados ambientais. Se toda a frota mundial de veículos passasse a utilizar esse sistema, poderia haver uma economia equivalente a duas vezes a respiração da humanidade.

O raciocínio do pesquisador J. S., que prefere manter o anonimato, apesar de já ter assegurada a patente, leva em consideração que a aspiração dos motores de combustão interna, consome, atualmente, dez vezes mais que o oxigênio respirado pela população do planeta – que é de 6 bilhões -, ou seja, o equivalente à respiração de 60 bilhões de pessoas. “Como o projeto economiza mais ou menos um quinto do consumo convencional – igual ao consumo de 12 milhões de pessoas -, essa economia de oxigênio equivale a duas vezes a respiração da humanidade”, compara

Ele diz que a grande novidade do projeto é colocar em funcionamento o motor de explosão “com uma atmosfera artificializada pelo rebaixamento da oxigenação, ou, em contrapartida, pelo aumento do azoto/nitrogênio – percentualmente, até um ponto controlado de não apagamento da explosão -, com elevação administrada da temperatura dessa atmosfera para fins de gaseificação do combustível líquido. O projeto pressostático faz circular novamente azoto, nitrogênio e gases quentes do escape e, produz mistura constante – da atmosfera natural com azoto/nitrogênio/gases quentes, independentemente das rotações por minuto — RPM”.

O pesquisador informa ainda que o sistema pode ser utilizado em veículos com injeção eletrônica e abre caminho para a gaseificação de combustível com queima perfeita, sem a emissão de resíduos tóxicos. O enigma do projeto – tão misterioso quanto o anonimato desse pesquisador – está relacionado à sua execução. “A viabilidade química já era conhecida. Ele nunca foi colocado em prática por causa da questão da aceleração, com manutenção de proporções constantes das duas misturas invisíveis”, afirma.

O próprio J.S já havia tentado com um primeiro protótipo, entre janeiro de 1981 e abril de 1982, criar condições para o funcionamento do sistema. “Eu não consegui evitar o apagamento do motor. O nitrogênio engolia o oxigênio e tirava o poder de fogo. Havia desvio da proporção dos gases, porque não tinha resolvido a questão da calibragem do movimento de duas borboletas, que fazem o controle da aceleração”, conta. Segundo ele, a solução só veio vinte anos depois, em novembro de 2001. Mas, continua mantida em segredo.

Para avaliar a viabilidade química e operacional do sistema, um novo protótipo – um carro adaptado – percorreu, desde fevereiro de 2.002, três mil quilômetros em rodovias do Paraná e outros vinte mil em estradas de São Paulo, sendo cinco mil quilômetros monitorados por medições. O veículo utilizado, com motor 2.0 chegou, nesses testes, a 16,07 km por litro (economia de 39,7% de combustível). O pior resultado foi de 14,78 km/litro (economia de 28%). “A variação ocorreu em função de calibragens”, observa. J. S. espera, agora, a parceria de uma empresa do setor. “Gostaria muito, também, de acompanhar uma auditoria técnica do sistema”, ressalta.

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