JornalCana

Novo modelo de gestão viabiliza sobrevivência e crescimento

As unidades e grupos sucroenergéticos, que foram mais fortemente abalados pela crise econômica mundial, precisam reavaliar seus processos de gestão, reduzir custos e melhorar a sua governança em geral, de acordo com a opinião de especialistas da área.

Quem sobreviveu à tempestade deve até mesmo rever seu planejamento estratégico para minimizar riscos, garantir a sobrevivência e aproveitar as novas oportunidades. “Estamos numa fase de retomada de crescimento. Precisamos adotar políticas estratégicas”, enfatiza José Darciso Rui, diretor da Wiabiliza Soluções Empresariais.

Na avaliação dele, a crise exigiu e vai exigir uma nova ordem econômica e de gestão dentro das empresas do setor bioenergético. Segundo o diretor da Wiabiliza, as unidades e grupos produtores estão sendo obrigados a repensar seus custos, adequando-se a um novo modelo de gestão para que sejam viáveis a sobrevivência e o crescimento quando houver oportunidade para isto. Rui observa que as dificuldades na obtenção de créditos para investimentos e amortização de dívidas foi uma das consequências da instabilidade econômica.

Na hora de reorganizar a “casa”, devido aos estragos provocados pelas turbulências, é preciso considerar também que as instituições financeiras avaliam os riscos decorrentes da liberação de crédito. Em momentos de crise, as dificuldades e restrições são ainda maiores.

O sócio da PricewaterhouseCoopers Brasil (PwC Brasil), José Rezende, explica que a “governança” é um dos itens analisados pelos bancos para a aprovação do crédito. “É levado em conta se os papéis dos acionistas, integrantes do conselho e da gestão da empresa são bem definidos. Ou se é tudo misturado”, exemplifica. De acordo com ele, a transparência das informações, no processo de gestão, também é considerada.

Um posicionamento favorável no mercado, atualmente, depende de um modelo de gestão que valorize a sustentabilidade socioambiental. José Rezende – que é líder de agribusiness da PwC Brasil e América do Sul – afirma que as usinas devem adotar práticas que beneficiem a comunidade local e respeitem os recursos naturais, como medidas que assegurem a racionalização do uso da água ou mesmo a criação das Áreas de Preservação Permanente (APPs).

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram