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Novo governo precisa renovar a confiança

A Câmara dos Deputados decidiu, no dia 17 de abril (por 25 votos a mais do que os dois terços necessários), pela continuidade do processo de impedimento da Presidente Dilma Rousseff.

Ainda que o processo se arraste por alguns meses, deverá haver mudança no cargo mais importante da República e Dilma provavelmente será destituída e substituída.

Chegue quem for ao poder, por herança do cargo ou novas eleições fora de época, o fato é que o tal terá um árduo trabalho à frente.

Se o país já está parado hoje, imagine ficar por até seis meses neste vácuo de poder, que é o tempo que pode demorar todo o processo de cassação? Certamente, o sucessor encontrará a casa em ruínas. Terá que reconstruí-la do zero, depois que limpar os escombros.

As questões econômicas, políticas e sociais são os três pilares que precisarão ser reconstruídos. A economia, coluna de sustentação principal dos outros dois, está no seu limite. A situação beira o insuportável.

Na retomada, a prioridade do novo governo deve ser a criação de condições para a volta da confiança nos rumos do país, dizem os especialistas (veja matéria completa).

Um governo de coalizão, equilibrado, precisará realizar reformas consideradas fundamentais, como a política e a trabalhista. As medidas são essenciais para se criar as condições de um novo ciclo de crescimento socioeconômico sustentável.

Espera-se um governo de transição, que faça as correções e as reformas que, somadas à volta da confiança, traga o retorno do capital externo (infelizmente qualquer país no mundo hoje depende dele), para que vivamos dias melhores. O Brasil é rico em recursos naturais. Mas, pobre em capital. Este, precisa voltar. Com isto, será possível sair de uma postura defensiva para uma postura construtiva, sair da reatividade para a proatividade, dizem os analistas.

Políticas claras precisam ser definidas caso o país queira a expansão da oferta de etanol, porque no Brasil hoje não existe refinaria para produzir gasolina e, em consequência disto, está havendo um aumento da importação, consequência da incompetência na gestão energética.

Enfim, é preciso definir as políticas macros e deixar o mercado funcionar. A definição de política pública é essencial para o setor sucroenergético. Urgentes e essenciais são as soluções às questões de logística e infraestrutura. O País não conseguirá dar mais nenhum passo sem resolver estas antigas pendências.

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