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Novas áreas com cana para a indústria têm aumento de 19,5%

As áreas novas com cana para a indústria tiveram um aumento de 19,5% em um ano na região de Catanduva. A cidade, uma das mais tradicionais, está à frente de Mogi Mirim (13,7%), Limeira (12,2%) e Jaboticabal (11,9%). A informação é do Instituto de Economia Agrícola (IEA).

Catanduva é a quinta com maior elevação de área nova para cana, perde para Jaú (39%), Franca (26,2%), Piracicaba (22,1%) e São José do Rio Preto (20,7%). O Estado de São Paulo registrou uma queda de 2,5% quando o assunto é as novas áreas.

Outras regiões tiveram registros ainda mais negativos. Andradina, por exemplo, teve redução de 42,3%, Jales vem logo em seguida com 36,9%, Araçatuba (22,9%), Presidente Prudente (27%) e Votuporanga 19,5%. Fernandópolis teve queda 19,5% e Dracena 17%.
“Tais resultados sugerem a propensão de que os aspectos negativos que envolvem as políticas econômicas que vêm comprometendo as perspectivas para o setor da canavicultura nos últimos anos estejam desestimulando os produtores desta região, onde já se registram casos do retorno à tradicional exploração da pecuária de corte, excluindo-se deste cenário o Tupã, com mais 44,2%”, aponta o levantamento do IEA.

Aumento na área

Ainda de acordo com o IEA, os números apontam um aumento de 0,8% com relação a área de 6,170 milhões de hectares, em relação a produção de 436,3 milhões de toneladas. Diante disso, teve um aumento de 8% influenciado principalmente pela produtividade de 6,7%.

O levantamento demonstra que o maior volume de chuva colaborou no rendimento por hectare, em diferentes níveis nas principais regiões produtoras. Essas condições propiciaram o aumento dos volumes produzidos, visto que a área em produção se manteve praticamente sem alteração (1,2%). “Os dados sobre o aumento de produção e produtividade de cana-de-açúcar representam um alento para um setor que é estratégico para o Estado e o País.

Aparentemente, o caminho para superação da crise que atingiu o setor nos últimos anos está se delineando. Essa informação, aliada às perspectivas de aumento na produção de grãos, geram a expectativa positiva de que a agricultura continuará segurando as pontas da economia em 2016”, aponta o levantamento.

Fonte: (O Regional)

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