Mercado

Nova resolução da Aneel possibilitará maior flexibilidade e rendimento para os cogeradores

De acordo com Barsanulfo Xavier Filho, especialista em co-geração da empresa União Energia, a nova resolução da Aneel assim que aprovada,

facilitará as operações entre consumidores acima de 500 kW e Produtores Independentes no mercado livre, incentivando ainda mais a bioeletricidade e aumentando o leque de oportunidades às empresas

co-geradoras de energia, como as usinas e destilarias.

Além da atual valorização de seus principais produtos e com perspectivas de crescimento nos próximos 10 anos, as usinas e destilarias brasileiras poderão comercializar a energia co-gerada no livre mercado, também em leilões no ambiente regulado, obtendo rentabilidades tão expressivas quanto as obtidas com as commodities açúcar e álcool.

Com a livre negociação de preços, gera-se a possibilidade de melhores ganhos, visando transformar este enorme potencial energético em

resultados concretos para as usinas.

A co-geracão que até pouco tempo atrás era vista como um sub-produto, hoje representa uma fonte de renda importante para maioria das unidades produtoras do Brasil, sendo que, a sua implementação exige cuidados essenciais para se obter o retorno adequado sobre o investimento, e neste momento os empresários do setor sucroalcooleiro necessitam de uma maior concentração.

A equação: potencial versus lucratividade, esbarra na falta de experiência e expertise para mensurar a estrutura necessária de como atingir os objetivos e resultados concretos na comercialização de

energias renováveis. O resultado dessa conta é que as unidades co-geradoras necessitam, em geral, de agentes facilitadores nesse processo de comercialização de energia.

Uma das empresas que tem suprido esta lacuna no mercado de comercialização e consultoria de fontes de energias renováveis é a União Energia, que além de ser credenciada pela Aneel, requisito indispensável neste tipo de ação, possui a expertise para auxiliar

tanto as empresas geradoras quanto as consumidoras neste processo todo.

“Este é um mercado dinâmico e exige celeridade e alto conhecimento. Apenas quem está no setor consegue agilizar os processos, e como temos amplo conhecimento oferecemos uma assessoria adequada às empresas, especialmente as co-geradoras”, lembra Barsanulfo.

O próprio Barsanulfo é um destes agentes facilitadores, uma vez que é pioneiro em co-geração de energia no Brasil e possui experiência em todos os setores do mercado de energia. Recentemente foi convidado para palestrar no Gegis – Grupo de Estudos em Gestão Industrial.

Na ocasião, fez uma retrospectiva da biomassa nos anos 80 e 90 e abordou o crescimento explosivo da bioeletricidade no Brasil. Mostrou ainda as dimensões tecnológica, econômica, institucional e de

regulação, e a participação na matriz energética nacional.

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