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Nova levedura aumenta rendimento da fermentação

Odevaldo Martins Quim, Maria Teresa Possas e Nelson Ferreira, gerente da Itapecuru
Odevaldo Martins Quim, Maria Teresa Possas e Nelson Ferreira, gerente da Itapecuru

O surgimento de uma nova levedura que possibilita o aumento médio do rendimento da fermentação alcoólica em 5% está criando condições para ampliar os ganhos financeiros na produção de etanol em usinas e destilarias. Selecionada, estudada e testada pela Microserv Bio, de Maceió, AL, essa levedura foi determinante para a elevação de 6,9% no rendimento da fermentação na Itapecuru Bioenergia, de Aldeias Altas, MA, na comparação entre a safra passada e a atual.

Com o reaquecimento do consumo de hidratado, a elevação da eficiência da fermentação está sendo considerada altamente estratégica para “turbinar” o faturamento de unidades e grupos sucroenergéticos que buscam alternativas para enfrentar os efeitos da crise econômica e setorial. A utilização dessa levedura produtiva é um dos destaques de um pacote tecnológico que pode dar um novo fôlego às finanças de usinas e destilarias.

Deve ser acompanhada de boa assepsia, controle eficaz da contaminação, inclusive com o emprego de um método de diagnóstico rápido e preciso – disponível no mercado – usado para quantificar a população bacteriana no processo fermentativo. Batizada com o nome de MSB, a nova levedura – que transforma menos ART em mais etanol – tem o seu desempenho comparado a um milagre, segundo Teresa Cristina Vieira Possas, diretora da Microserv Bio, que faz parte do portfólio do Pró-Usinas, que viabiliza soluções voltadas ao incremento da eficiência e da rentabilidade de unidades e grupos sucroenergéticos.

Teor alcoólico mais elevado em relação às leveduras mais famosas no mercado, produção de pouca espuma e condição muito rápida de multiplicação são as principais características da MSB, afirma Teresa Cristina Possas. Consegue fazer cinquenta toneladas em cinquenta horas – ressalta. “Tivemos a oportunidade de colocar essa levedura em dez usinas”, informa. A MSB foi “descoberta” em uma unidade de Mato Grosso do Sul após dois meses de safra e começou a ser utilizada, a partir de 2010, em usinas dos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Sergipe e Maranhão.

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