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Nova fronteira do etanol

O governador Marconi Perillo e o presidente da Goiás Fomento, José Taveira Rocha, assinaram ontem novo contrato de financiamento de incentivos fiscais com a Usina Boa Vista S/A. O empréstimo foi aprovado pela Secretaria de Indústria e Comércio (SIC), no valor de R$ 4,2 bilhões, e tem por objetivo ampliar a implementação da unidade industrial no município de Quirinópolis, no Sudoeste do Estado.

A solenidade foi realizada no Salão Verde do Palácio das Esmeraldas e contou com a participação do presidente do grupo, Fábio Venturelli, e dos secretários da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy; Casa Civil, Vilmar Rocha (DEM); e Meio Ambiente, Leonardo Vilela (PSDB).

O financiamento é destinado à Nova Fronteira Bioenergia S/A, formada pel a sociedade entre o Grupo São Martinho e a Petrobras Biocombustíveis, que atua na produção de etanol na região Centro-Oeste. As atuações em Goiás se concentram no projeto Greenfield SMBJ Agroindustrial S/A, no município de Bom Jesus, e na Usina Boa Vista, em Quirinópolis.

O projeto prevê investimentos totais de R$ 985 milhões para a produção de álcool e energia na unidade e vai gerar 3,4 mil empregos diretos e mais de 10 mil indiretos. Com o contrato assinado, a empresa vai contar com o financiamento, através de incentivos fiscais, na ordem de R$ 4,2 bilhões para os próximos dez anos.

Presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg), André Luiz Rocha aponta o investimento como um fator de reconhecimento da modernização econômica do Estado. “A presença e consolidação da Usina Boa Vista em Goiás são bastante representativas. É uma empresa moderna, produtora de energia de forma sustentável, e a parceria com a Nova Fronteira Bioenergia demonstra a preocupação com o meio ambiente e a visão do Estado como novo centro produtor de energia”, enfatiza.

Outro aspecto lembrado por André Luiz é a cidade de Quirinópolis como ponta de lança dos investimentos no setor sucroalcooleiro em Goiás. A cidade do Sudoeste Goiano foi uma das que mais cresceram no Estado e o projeto é visto com bons olhos, por gerar renda e empregos. “Com a geração de emprego e renda, o ciclo produtivo da cidade é ampliado. Setor hoteleiro e a revenda de tratores, que já vem crescendo, podem crescer ainda mais”, afirma.

Capacidade

A joint-venture prevê ainda investimentos de R$ 985 milhões em atividades agrícolas e industriais, de forma que a Usina Boa Vista alcance a capacidade de moagem de 7 milhões de toneladas de cana por ano. Atualmente, o empreendimento possui 1.600 empregados e o processamento atinge 2 milhões de toneladas de cana, colhidas 100% de forma mecanizada e sem queima.

Com suas caldeiras de alta pressão, a usina também gera energia elétrica e comercializa a produção excedente.

Com o novo contrato, o Programa Produzir atinge a marca de R$ 80 milhões em investimentos contratados, para projetos de médias e grandes empresas presentes em 103 municípios goianos.

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