Alexandre Figliolino, diretor do Itaú BBA, mostrou nesta quinta-feira, 31 de outubro, que a situação das usinas sucroenergéticas é dramática. De acordo com o representante, que esteve presente em evento realizado na cidade de Ribeirão Preto, SP, dos 63 grupos do segmento presentes na carteira do Itaú BBA, apenas 19 conseguiram chegar ao fim da safra 2012/13 com fluxo de caixa livre para investimentos.
Problemas de endividamento têm sido apontados constantemente por líderes do setor como um dos principais reflexos da falta de políticas públicas. Figliolino disse que as empresas que fecharam a última safra com saldo positivo conseguiram o êxito graças ao bom desempenho operacional, e não pela remuneração oferecida pelos mercados de açúcar e etanol.
Em média, as companhias trabalham com um nível de endividamento de R$ 100 a R$ 125 por tonelada de cana, apontou o representante.
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