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“Não seremos competitivos se não tivermos baixo custo de produção”, diz Pedro Mizutani

maxresdefaultPara Pedro Mizutani, vice-presidente do grupo Raízen, o etanol celulósico brasileiro precisa de incentivos para se tornar competitivo no mercado. Segundo Mizutani, o país possui a melhor capacidade produtiva. “O Brasil é o melhor país para esta produção, caso o etanol celulósico não seja competitivo por aqui, não será nenhum lugara do mundo”, afirma.

O grupo decidiu investir neste segmento pela versatilidade da cana-de-açúcar no país, é atrativo integrar as diferentes tecnologias para agregar mais resultados, porém existem dificuldades de implantação que devem ser facilitadas para melhor inserção deste etanol. “Nossa primeira planta de etanol celulósico saiu em 2009, o grande problema é reduzir os custos para que ele fique competitivo como o etanol de primeira geração, não seremos competitivos se não tivermos baixo custo de produção”, explica.

Conforme proferiu na 14ª Conferência Datagro, Mizutani acredita que a produção do etanol celulósico traz para o país desenvolvimento e capacitação profissional. A tecnologia passa por adaptações, pois requer estudos sobre a coleta da biomassa do campo e sobre processos fermentativos, sendo seu processo diferente do realizado nos Estados Unidos para o milho. “A tecnologia trará maior desenvolvimento para o setor e o tornará mais competitivo, temos que torcer para que outros países acompanhem este processo”, concluiu.

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