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Na luta contra a seca, Nordeste reivindica menor imposto e subvenção

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A seca é pauta da reivindicação do Nordeste do Brasil, através do Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado do estado de Pernambuco junto ao governo, como forma de amenizar os prejuízos aos produtores na próxima safra que inicia em meados de agosto. A entidade defende a manutenção de empregos na iniciada entressafra, atuando junto a Secretaria de Agricultura de Pernambuco para que seja a articuladora dos pleitos; ao Ministério da Integração tendo encaminhado pleito sobretudo de desoneração de PIS e Cofins do etanol e perante a Comissão Paritária para a desoneração temporária de INSS, cuja reunião ocorrerá em 12 de junho. Além de cooperar para que os fornecedores de cana conseguissem a subvenção de R$ 5,00.

No dia 13 de abril a entidade encaminhou pleito para a Secretaria de Agricultura de Pernambuco para ser a articuladora das reivindicações; no dia 10 de maio, enviou uma nota técnica para o Ministério da Integração e ANP e no dia 22 de maio participou de uma reunião com a assessoria técnica do Ministério.

Cunha encaminhou uma nota técnica para o ministro da Integração, Fernando Bezerra, e para o secretário de Agricultura de Pernambuco, Ranilson Ramos. O texto enfatiza a necessidade de apoio e sensibilidade junto às reivindicações para o estado que convive na entressafra com um cenário de seca avassalador. “Precisamos preservar empregos e o abastecimento na safra 2012/2013. O cenário instalado é de seca e não de estiagem. A seca é sazonal, mais perene do que a estiagem que é mais passageira”.

Cunha explica na carta que as perspectivas para a próxima safra sinalizam redução na ordem de 5,5% a 20%, podendo ocorrer quedas de faturamento de até R$ 130 milhões a mais de R$ 300 milhões, provocando graves colapsos nos fluxos de caixa do segmento e de seu agricluster. “Preventivamente solicitarmos desonerações, suspensão, por exemplo até março de 2013, quando reavaliaríamos a sua continuidade; isenção pleiteada de tributos para unidades sucroenergéticas de Pernambuco relativas a tributos federais frente ao açúcar como o IPI, INSS sobre o faturamento, PIS e Cofins e ao etanol, INSS sobre faturamento, PIS e Cofins. A média do volume de chuvas na Mata Norte, até março foi de 130 mm contra 16 mm no período em 2012 e outros municípios das zonas da Mata, sequer apresentaram chuvas em abril”, diz Cunha na nota.

Leia matéria completa na Edição 26 da Revista Energia Mundo.

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