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Na avaliação da CNI, indústria manteve-se em crescimento no 1º trimestre

A atividade industrial continuou em expansão nos três primeiros meses deste ano, conforme avaliou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O volume de produção e o número de empregados cresceram, contrariando a tendência histórica de arrefecimento da atividade industrial no primeiro trimestre do ano”, afirmou.

Conforme a Sondagem Industrial divulgada nesta segunda-feira, o indicador de volume de produção situou-se em 52,2 pontos, acima dos 51 pontos dos três primeiros meses de 2007, mas inferior aos 59 pontos do trimestre final do ano passado.

A CNI destacou, contudo, que, historicamente, a produção no primeiro trimestre é menor do que a do quarto trimestre do calendário antecedente. Acrescentou ainda que, desde 2000, esta foi “a segunda vez que o indicador do primeiro trimestre não se encontra abaixo dos 50 pontos”.

Os indicadores variam de zero a 100, sendo que marcas acima de 50 expressam evolução positiva.

Com mesmo comportamento, o indicador de evolução do número de empregados ficou em 53,1 pontos entre janeiro e março, em comparação com os 51,1 pontos do trimestre inicial de 2007 e aos 54,9 pontos do quarto trimestre daquele exercício.

Ainda nos três primeiros meses deste ano, o nível da utilização da capacidade instalada caiu para 75% no confronto com o trimestre imediatamente antecedente, mas acabou acima dos 73% de janeiro a março de 2007.

A CNI novamente fez ressalvas, observando que a utilização da capacidade diminui no primeiro trimestre, mas disse que a melhoria do indicador ante o início do ano passado “confirma o bom momento da atividade industrial” no começo de 2008.

Chamou a atenção, contudo, para o fato de que a redução de 5 pontos no nível de utilização da capacidade entre o último trimestre de 2007 e os três primeiros meses deste ano foi mais marcada do que aquela verificada no primeiro trimestre de 2007 na comparação com o quarto trimestre de 2006, de 3 pontos.

“Cabe ressaltar que a redução na utilização da capacidade entre o quarto e o primeiro trimestre ocorreu concomitantemente ao aumento da produção e do número de empregados. O aparente paradoxo deve ser resultado da ampliação da capacidade produtiva da indústria, ou seja, da maturação de investimentos iniciados em anos anteriores”, disse o organismo.

Sobre os estoques de produtos finais na indústria, eles ficaram relativamente estáveis e de acordo com o planejado para o primeiro trimestre do ano.

O estudo envolveu 1.490 empresas, sendo 846 pequenas, 437 médias e 207 grandes.

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