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Mulheres de Catende fazem colheita de flores

As mulheres da cooperativa da Usina Catende, Zona da Mata Sul de Pernambuco e distante 129 quilômetros do Recife, estão na fase final do treinamento sobre trabalho com flores. Durante aproximadamente cinco meses, 46 mulheres aprenderam desde a preparação de substrato, produção de mudas, plantio, manejo, colheita e pós-colheita. O curso foi dado numa área de 200 metros quadrados de uma das seis estufas para climatização de mudas de cana-de-açúcar existentes na usina, e já rendeu lucros para as alunas. De acordo com a presidente da associação Flores de Catende, criada no início de junho, Cristina Maria de Mendonça, já foram colhidos 201 pacotes de flores, com 1,5 quilo. Os pacotes começaram a ser vendidos por R$ 8, mas agora, no período festivo, estão sendo comercializados por R$ 9.

“Estamos vendendo as flores desde o dia 20 de maio, no comércio de Palmares, também na Mata Sul do Estado, a 116 quilômetros do Recife, e já apuramos em torno de R$ 1,4 mil”, contou Cristina Maria. Segundo ela, a expectativa é lucrar cerca de R$ 3 mil e o dinheiro será investido na estufa que a associação pretende construir, nas terras da usina. “Ainda não sabemos quando vamos começar a construção, pois estamos na fase de vendagem das flores do curso. Mas todo o dinheiro que conseguirmos será revertido para esse projeto. As mulheres que participaram do treinamento também trabalham no plantio de cana e pretendem se dedicar só às flores, para não precisarem realizar esse tipo de serviço, muito pesado para a classe feminina”, explicou.

Cristina Maria disse que a associação pretende começar as tarefas na nova estufa com o mesmo número de mulheres que participou do treinamento, para depois do serviço iniciado, poder observar quantas poderão fazer parte do projeto. Entretanto, o objetivo da entidade, que abrange cerca de duas mil mulheres, de 48 engenhos da região, é descobrir que tipo de trabalhos podem ser feitos com a classe feminina da localidade, além do plantiu de flores. O diretor da Usina Catende, Marivaldo Silva de Andrade, afirmou que há a intenção de conseguir uma linha de crédito, através do Banco do Brasil, para tornar o projeto auto-suficiente.

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