JornalCana

MS estuda viabilidade de produção de cana no Estado

O coordenador da Comissão de Álcool e Açúcar da Federação de Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul), Francisco Cintra, e a assessora de economia da Famasul, Adriana Mascarenhas, estiveram em São Paulo no último dia 2 de abril, participando da reunião da Comissão Nacional da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Uma das reivindicações do Estado do Mato Grosso do Sul são recursos financeiros para pesquisas sobre estudos de viabilidade de implantação de usinas no Pantanal.

A solicitação do Estado segue no documento formalizado na sede da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP), na reunião da Comissão Nacional da Cana-de-açúcar. A carta de reivindicações corresponde aos interesses do setor, que será encaminhada para o ministro da Agricultura Reinhold Stephanes.

Segundo Francisco Cintra, cerca de 60% das áreas incorporadas no plantio de cana são de pastagens Durante a reunião foram, também, elaboradas cartilhas de orientação, que serão distribuídas aos produtores. O objetivo é levar conhecimento e esclarecer dúvidas sobre arrendamento de terras, produção de cana-de-áçúcar, áreas de preservação permanente (APP).

A instalação de usinas de álcool no Pantanal tem gerado, mais uma vez, um embate entre economia e meio ambiente. A principal argumentação dos ambientalistas é a conseqüente poluição do Rio Paraguai, pois a produção industrial do álcool gera de 12 a 15 litros de vinhoto por litro de álcool destilado.

Para que a CNA e o Ministério da Ciência e Tecnologia, em parceria com Universidades, possam desenvolver estudos científicos e constatar a veracidade do prejuízo ambiental, a Famasul solicitou na reunião verba para dar início às pesquisas.

Segundo o vice-presidente da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), Carlos Dupas, atualmente, a produção de cana-de-açúcar nas 11 usinas de Mato Grosso do Sul é de 12 milhões de toneladas/ano. A previsão para 2010 é instalar mais 29 usinas e triplicar a produção. Como o consumo de álcool no Estado é pequeno, o foco é a exportação do produto”. Dupas explica, ainda, que viabilizar o álcool como commodities, para que possa ser negociado de maneira padronizada no mundo inteiro é um dos principais objetivos da BBM e da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F).

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram