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MS aumenta volume de exportação mas receita cai, aponta Mdic

No acumulado de janeiro a novembro de 2014 frente ao mesmo período de 2013, Mato Grosso do Sul ampliou o volume de produtos exportados em 11,17%, passando de 12,962 milhões de toneladas para 14,410 milhões de toneladas. Em contrapartida, a receita, na mesma comparação, caiu 0,95%, de US$ 4,946 bilhões para US$ 4,900 bilhões. Os dados são do Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Web (Aliceweb), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

Conforme o Aliceweb, na parcial de 11 meses de 2014, quatro produtos produzidos pelo agronegócio ou que utilizam matérias-primas do segmento se mantém entre os cinco principais itens no quesito de receita na pauta de exportações de Mato Grosso do Sul. Pela ordem, soja em grãos, em primeiro, com US$ 1,229 bilhão, a celulose em segundo, com US$ 963,006 milhões, a carne desossada e congelada de bovinos, em terceiro, com US$ 541,249 milhões e o açúcar, em quinto, com US$ 322,948 milhões. Juntos, os quatro itens responderam por 62,36% do faturamento total do estado com o comércio exterior neste ano.

Entre janeiro e novembro deste ano, o estado exportou seus produtos para 150 destinos diferentes. Entretanto, um grupo de cinco nações foi responsável, de acordo com os dados do Mdic, por 58,29% de toda a receita do estado com essas operações. A China é o principal comprador de Mato Grosso do Sul. Para o país asiático o estado vendeu US$ 1,422 bilhão em produtos em 2014, o que representa 29,03% do total do faturamento. Depois vem a Argentina, com US$ 504,851 milhões (10,30% do total), a Rússia, com US$ 370,050 milhões (7,55%), a Holanda, com US$ 287,210 milhões (5,86%) e a Itália, com US$ 272,428 milhões (5,55%).

Para a China, segundo o Aliceweb, foram exportados nestes 11 meses, 19 produtos “made in Mato Grosso do Sul”, sendo o principal item comercializado a soja em grãos, que representou 77,56% do volume total adquirido pelo país no estado, com 1,885 milhão de toneladas e 66,77% da receita, com US$ 949,946 milhões. Além da oleaginosa, foram vendidos pelo estado para a nação asiática também: celulose, pedaços e miudezas de galos e galinhas congelados, açúcar, algodão debulhado, couros bovinos em diferentes estágios de acabamento, farinha e “pelletes” da extração de óleo de soja, milho em grãos, carne desossada e congelada de bovinos, meios de cultura para micro-organismos, glicerol, madeiras em bruto e pedras calcárias.

Fonte: Agrodebate

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