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MPX planeja investir R$ 600 milhões em 2013

A MPX planeja investir R$ 600 milhões em 2013. Os recursos serão destinados à conclusão das termelétricas em construção pela companhia de energia. Neste ano, a empresa espera agregar 1.756 megawatts (MW) de capacidade instalada aos 1.058 MW já em operação, a partir da consolidação das usinas Pecém I e II, a carvão, no Ceará, e do complexo de Parnaíba, a gás, no Maranhão. Em 2012, o montante investido foi de R$ 1,851 bilhão.

Segundo o diretor Financeiro da MPX, Rudolph Ihns, ainda não há previsão de investimentos significativos para 2014. A perspectiva poderá mudar caso a empresa arremate novos contratos de compra e venda de energia nos leilões deste ano.

A aposta da MPX é que o governo realize um leilão específico para térmicas em 2013. “Há uma grande possibilidade de ter leilão por fonte. Até onde sabemos, deve ter um leilão só de térmicas e um A-5 que envolve hidrelétricas, etc”, disse o diretor de Regulação e Comercialização da empresa, Xisto Vieira Filho, em teleconferência com analistas sobre os resultados da MPX em 2012.

O assunto está em estudo pelo governo, com o objetivo de aumentar a segurança do sistema, após a crise dos níveis baixos dos reservatórios hidrelétricos ocorrida no início deste período chuvoso (entre novembro e janeiro).

Segundo o diretor de Engenharia e Implantação da MPX, Marcus Temke, a empresa está “preparada” e possui projetos prontos, com licença ambiental aprovada, para incluir nos leilões. No ano passado, a companhia inscreveu 363,2 MW de potência de térmicas a gás natural no leilão A-5, em dezembro.

O trunfo da MPX é o fechamento do ciclo das termelétricas a gás do complexo de Parnaíba. Como o processo, na prática, trata-se de uma etapa final de implantação das térmicas, ele consome menos recursos e se torna mais competitivo. “Esperamos nós próximos leilões adicionar a essa base térmica projetos de alta eficiência e com CVU [custo variável unitário] competitivo”, disse o diretor presidente e de Relações com Investidores da MPX, Eduardo Karrer.

Em uma teleconferência rápida e discreta, os analistas não questionaram os rumores de que Eike Batista, controlador da companhia teria colocado à venda o controle. Os diretores também não comentaram o assunto.

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