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Moagem de cana no Centro-Sul cai 19,98% na 2ª quinzena de maio, diz Unica

As usinas e destilarias do Centro-Sul do Brasil processaram 32,431 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na segunda quinzena de maio, volume 19,98% menor na comparação com igual período do ano passado (40,526 milhões de toneladas).

No acumulado da safra 2016/2017, iniciada em abril, a moagem atinge 140,966 milhões de toneladas, 28,90% mais ante igual intervalo do ciclo 2015/2016 (109,361 milhões de toneladas). Os números foram divulgados nesta quinta-feira (16/6), pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

O mix de produção na quinzena foi de 41,77% da oferta de matéria-prima para açúcar e os outros 58,23%, para etanol. No acumulado da temporada, os porcentuais são de 42,54% e 57,46%, respectivamente.

Com isso, a produção de açúcar nos últimos 15 dias de maio alcançou 1,680 milhão de toneladas (menos 14,94%). Já a de etanol totalizou 1,444 bilhão de litros (menos 17,31%), dos quais 575 milhões de litros de anidro e 871 milhões de litros de hidratado.

No acumulado da safra 2016/2017, a fabricação de açúcar atinge 6,986 milhões de toneladas (mais 50,32%) e a de etanol, 5,838 bilhões de litros (mais 24,17%), dos quais 2,154 bilhões de litros de anidro (mais 53,14%) e 3,684 bilhões de litros de hidratado (mais 11,81%).

Em relação à qualidade da matéria-prima, a Unica informou que o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) na segunda quinzena de maio foi de 130,19 kg por tonelada de cana (mais 4,70%). No acumulado do ciclo, totaliza 122,26 kg por tonelada (mais 4,29%).

Vendas de etanol

A comercialização de etanol pelas usinas do Centro-Sul no mês de maio cresceu 4,61% na comparação com igual período do ano passado, para 2,38 bilhões de litros, sendo 2,167 bilhões de litros para o mercado interno e 213,297 milhões de litros, para o externo. No acumulado da safra 2016/2017, as vendas somam 4,450 bilhões de litros (menos 0,24%).

Em maio, as vendas de etanol hidratado ao mercado doméstico pelas unidades do Centro-Sul somaram 1,34 bilhão de litros (dos quais 731,32 milhões de litros referentes apenas à última quinzena do mês). Esse volume é 12,84% superior àquele contabilizado em abril (1,19 bilhão de litros), evidenciando a recuperação das vendas do biocombustível.

Fonte: (Estadão)

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