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Moagem de cana na região Centro-Sul será 11,32% maior

Levantamento realizado pela União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica) aponta para a safra 2006/07 de cana-de-açúcar na região Centro-Sul um crescimento de 11,32% na moagem, para 375 milhões de toneladas. A avaliação foi feita com base em testudos do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP (Cepea).

De acordo com o estudo, as usinas destinarão 49,9% do volume de cana para a produção de açúcar e 50,1% para as destilarias de álcool. Com isso, o volume produzido de açúcar deve crescer 15,84% nesta safra, para 25,5 milhões de toneladas. A produção de álcool hidratado (usado como combustível) deve aumentar 22,98%, para 9 bilhões de litros e a do anidro (que é misturado à gasolina) deve recuar 5,88%, para 6,6 bilhões. Ao todo, a produção de álcool na safra deve alcançar 15,6 bilhões de litros, 8,86% mais do que o registrado na safra passada.

A Unica prevê ainda um crescimento de 20,69% nas exportações de açúcar, para 17,5 milhões de toneladas. Para o álcool, a entidade estima queda nos embarques, devido à forte demanda pelo produto no mercado interno. A expectativa é que as destilarias enviem ao exterior 1,9 bilhão de litros, volume 1,95% inferior ao embarcado na safra 2005/06.

Na sexta-feira, os contratos futuros de açúcar demerara negociados na Bolsa de Nova York (Nybot) fecharam em alta, sustentados por um movimento de cobertura de posições por especuladores após as quedas ao longo da semana. Segundo agências internacionais, também houve compras por tradings. O contrato com vencimento em julho valorizou 43 pontos, para 17,48 centavos de dólar por libra-peso. O contrato para outubro subiu 39 pontos, para 17,80 centavos de dólar.

Na Bolsa de Londres (Liffe), os preços futuros do açúcar refinado subiram, influenciados pela alta de Nova York e pelas notícias de que o Paquistão e outros países devem voltar às compras este mês. O contrato para agosto subiu US$ 8,30, para US$ 478,10 por tonelada. O contrato para outubro valorizou US$ 8,10, fechando a US$ 472,60. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos de açúcar recuou 0,08%, para R$ 49,28.

Já os preços do álcool hidratado recuaram drasticamente no último mês, por conta do avanço da colheita na região Centro-Sul. Na semana passada, houve negócios a R$ 0,90 por litro na usina (sem imposta), ante R$ 1,24 em março.

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