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Moagem alcançou 597,59 milhões de toneladas até metade de janeiro

Volume representa alta de 3,17% ante mesmo período do ciclo passado

A quantidade de cana-de-açúcar processada pelas unidades no Centro-Sul somou 212,58 mil toneladas na primeira metade de janeiro. No acumulado da safra 2020/2021, a moagem alcançou 597,59 milhões de toneladas, alta de 3,17% quando comparado ao mesmo período do ciclo passado (579,21 milhões de toneladas).

Levantamento atualizado junto às empresas indicam que nesta entressafra estão em operação na região Centro-Sul: 3 unidades processadoras de cana, 5 unidades exclusivas de milho e outras 2 usinas processando ambas as matérias-primas.

De acordo com o diretor técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues, “no período de entressafra deverá prevalecer a oferta de etanol a partir do milho e o uso do estoque nos produtores, dado que o início da colheita de cana-de-açúcar na região Centro-Sul deverá acontecer somente no final do primeiro trimestre”.

Em função da baixa moagem, as produções de açúcar e etanol na primeira metade de janeiro foram reduzidas. A produção quinzenal de açúcar nesse período totalizou 7,57 mil toneladas e a fabricação de etanol 124,80 milhões de litros.

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“Estamos avaliando a programação de início de moagem das unidades produtoras. A nossa percepção é de que teremos um menor número de unidades em operação em março, com início mais concentrado no mês de abril”, explicou Rodrigues.

Do total de etanol produzido, 115,10 milhões de litros foram de etanol fabricado a partir de milho. No acumulado desde o início do atual ciclo agrícola, a fabricação de etanol de milho alcançou 1,98 bilhão de litros, 6,7% do total de biocombustível produzido, com crescimento de 72,92% em relação ao volume registrado no mesmo período da safra 2019/2020.

No agregado desde o início da safra até 16 de janeiro de 2021, a produção de açúcar atingiu 38,19 milhões de toneladas versus 26,48 milhões de toneladas no mesmo período da última safra. No caso do etanol, a produção acumulada alcançou 29,42 bilhões de litros, dos quais 9,62 bilhões foram de anidro e 19,80 bilhões de hidratado. Este último apresenta uma queda de 11,46% quando comparado ao volume acumulado na safra 2019/2020 (32,24 bilhões de litros).

O diretor da UNICA esclarece que “apesar da pandemia, do menor consumo de combustíveis e dos melhores preços do açúcar, a oferta de etanol e dos outros biocombustíveis permitiram a geração de 18,7 milhões de CBios no último ano”. O estoque de CBios no início de 2021 já ultrapassa 5,5 milhões de títulos e a oferta prevista para 2021 deve ultrapassar significativamente a meta estabelecida para este ano, concluiu Rodrigues.

 

 

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