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Microalga de vinhaça poderá servir de matéria-prima para produção de etanol

Uma pesquisa o cultivo de microalgas em vinhaça com o objetivo de obter matéria-prima para biodiesel, etanol e outros produtos. Trata-se do estudo liderado pela Embrapa Agroenergia (Brasília/DF) e que deve durar pelo menos três anos.

A ideia dos cientistas é aproveitar resíduos das usinas sucroenergéticas para cultivar microalgas, gerando óleo para produção de biodiesel e biomassa residual que pode servir de matéria-prima para etanol, carotenóides e outros pigmentos de alto valor agregado. Segundo a Embrapa, as microalgas são organismos microscópicos encontrados em corpos d’ água doce, salgada e salobra em todo o mundo. Cultivadas comercialmente em tanques de água a céu aberto ou em fotobiorreatores fechados, elas são capazes de fornecer mais biomassa e óleo por área utilizada na produção do que qualquer espécie vegetal conhecida. “Para que se tenha uma ideia do ganho de produtividade, estimativas apontam que, para substituir todo o petróleo consumido nos Estados Unidos por óleo de soja, seria preciso cultivar o grão em uma área três vezes maior do que todo o território continental norte-americano. Substituindo o óleo de soja pelo de palma (dendê), o espaço necessário cairia para 23% do território. Por sua vez, o cultivo de microalgas para o mesmo fim ocuparia menos do que 4% da área daquele país”, revela.

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