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México deve regulamentar mercado de etanol este ano

O governo mexicano criará uma lei para regulamentar o mercado de etanol naquele país até o final de 2008. O anúncio foi feito esta semana durante o Bioenergy Alliance, evento que reúne, até o dia 11 de abril, os principais empresários e autoridades em etanol das Américas numa série de painéis realizados nos Estados Unidos, México e Guatemala.

O México está na mira dos empresários brasileiros que vêem naquele país um importante parceiro para a expansão dos investimentos no mercado do etanol. De acordo com o presidente do grupo Maubisa, Maurílio Biagi Filho, o México possui um custo de produção alto e isso pode alavancar negócios para o Brasil.

O empresário afirma que o cenário produtivo do etanol mexicano pode favorecer a importação do produto brasileiro, além do potencial de se estabelecer parcerias com empresas locais para viabilização da exportação para os Estados Unidos. O México foi sede do painel de debates da Bioenergy Alliance, que discutiu o Nafta e as oportunidades do açúcar e do álcool.

EUA

O evento, que começou no domingo, será encerrado nesta sexta-feira (11), em Miami, EUA, com a ampliação das discussões sobre o programa CBI (Caribbean Basin Initiative). A CBI foi estabelecida em 1982 para estimular o crescimento das indústrias voltadas para a exportação nas economias menores do Caribe e da América Central.

O objetivo é ajudar a reduzir a dependência da região das exportações de mercadorias e produtos agrícolas tradicionais, porém de preço volátil. A mola mestra da CBI é o programa unilateral dos Estados Unidos, de isenção e redução de tarifas, que entrou em vigor em janeiro de 1984 e foi aperfeiçoado em 1990.

Guatemala

Ontem (9) o foco do evento foi o mercado de etanol na América Central e Caribe. O painel, que já começou a discutir a CBI, foi realizado na Guatemala. Os países caribenhos podem exportar até 7% da demanda total de álcool dos EUA, com isenção da tarifa de importação.

A adesão de vários países da América Central e Caribe na mistura de percentual de álcool na gasolina pode motivar a redução das importações de derivados de petróleo e aumentar os investimentos de empresas da Guatemala para incremento da produção de álcool, de olho nas exportações.

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