A Volvo do Brasil, com sede em Curitiba, anuncia investimentos de US$ 100 milhões a serem aplicados em renovação e ampliação da linha de produtos nos próximos três anos. A Volvo encerrou 2002 com bons resultados em todas as áreas de negócios. No ano passado, vendeu perto de 5 mil caminhões – 4318 unidades no mercado doméstico e 531 no mercado externo – alcançando uma participação de 31% no setor de pesados no País. A Volvo teve um incremento de 2,6% em seu volume de vendas no Brasil, enquanto o mercado nacional experimentou uma queda de 6,2%.
Num ano marcado pela desvalorização do real e dificuldades na economia brasileira e ainda pelo acirramento de crises econômicas em quase toda a América Latina, a Volvo conseguiu uma boa performance. Seu faturamento cresceu 24%, saltando de R$ 1 bilhão em 2001 para R$ 1, 24 bilhão em 2002.
No segmento de ônibus pesados a Volvo comercializou 359 unidades e encerrou o período com uma participação de 14,8%. No mercado brasileiro foram comercializados 2.425 veículos em 2002, 360 unidades a menos que as 2785 vendidas em 2001, registrando uma queda de 12,9%. As exportações de ônibus foram de 416 unidades, principalmente para a Jamaica e República Dominicana.
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Além de ser a primeira montadora do País a oferecer uma linha totalmente eletrônica, a Volvo tem se destacado ao oferecer as chamadas soluções integradas de transporte. Atualmente, a Volvo não é apenas uma fábrica de caminhões, ônibus e equipamentos de construção: oferece seguro – o primeiro de fábrica para caminhão do Brasil -, planos de manutenção, consórcio, várias linhas de financiamentos e uma série de outros itens. Nesta concepção incluem-se outros serviços para que o transportador possa se concentrar na sua operação principal de transporte, deixando para a Volvo a gestão da sua frota.
Destacam-se uma oferta completa de peças de reposição a preços competitivos, o Volvo Action Service – VAS, um serviço em que o cliente paga uma mensalidade e tem assistência garantida em qualquer parte do País; o trip manager, um software que monitora todo o desempenho do caminhão; treinamento de motoristas; e o leasing operacional, uma espécie de aluguel do veículo com grande aceitação no segmento de logística.
Operando com um conceito global de produção, em 2003 a Volvo do Brasil está aumentando de 3000 para 6000 o número de cabines exportadas para suprir a demanda da fábrica da Suécia. Estas exportações se devem ao excelente índice de qualidade aferido dentro de uma auditoria global, em que a subsidiária brasileira obteve a melhor pontuação
