“O desassoreamento do canal é uma atividade rotineira nos portos brasileiros, que realizamos a cada dois anos para manutenção no Tiplam. O serviço é fundamental para dar continuidade ao volume crescente de exportações por meio do terminal e reforça a capacidade da companhia de atender aos nossos clientes em um período em que são esperadas safras recordes de açúcar e de grãos”, explica o gerente-geral de Operações do Tiplam, Denilson Fernandes.
O desassoreamento que resultou no aumento do calado foi realizado entre os dias 1 e 25 de fevereiro, quando o levantamento batimétrico apontou possibilidade de melhoria para os berços de exportação 2 e 3, com aumento de 15 cm.
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O serviço foi executado com a devida licença do órgão ambiental (Cetesb) e autorização da Marinha do Brasil, por intermédio da Capitania dos Portos. A VLI também monitorou todas as questões relacionadas ao meio-ambiente, incluindo a disposição de sedimentos conforme determinação dos órgãos responsáveis.
A profundidade passou a ter 13,35 metros e resultou no aumento da capacidade de embarque em mil toneladas por navio, que correspondem a 120 mil toneladas a mais por ano.
O embarque de cargas realizado pelo Tiplam é uma das principais etapas da cadeia logística criada pela VLI no Corredor Sudeste da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), rota de alta relevância para o escoamento nacional de granéis agrícolas. Os terminais integradores de Guará (açúcar) e Uberaba (grãos) recebem e encaminham para o Tiplam, através da FCA, a safra de algumas das principais regiões produtoras do país como Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Minas Gerais. Atualmente, o terminal é responsável pela movimentação de cerca de 1/5 do açúcar exportado pelo Porto de Santos.
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No ano passado, foram exportadas cerca de 8,1 milhões de toneladas de produtos do agro contra 7,3 milhões de toneladas em 2021. A movimentação total de cargas no Tiplam também teve aumento, atingindo a marca de 11,7 milhões de toneladas em 2022.