Mercado

Vendas de máquinas continuam em alta

JC – Os negócios com máquinas – direcionadas para o setor sucroalcooleiro – continuam em disparada. Não há, por enquanto, sinalizações que apontem para uma desaceleração. Dois anos atrás quando o mercado já demonstrava que ganharia ritmo para acompanhar a tendência mundial de mecanização da produção agrícola, a agroindústria canavieira – turbinada pelo efeito do álcool renovável – tratou logo de acionar todas as marchas possíveis, com exceção da marcha a ré, para dar velocidade à fabricação e venda de colhedoras e plantadoras. Após a largada desenfreada e eufórica, houve a confirmação: elas chegaram para ficar, demarcar território e ampliar a

presença nos canaviais. Em meio à correria, o segmento de fabricação e fornecimento de colhedoras para a cana-de-açúcar comemora resultados resultados expressivos. O gerente comercial corporativo

da Tracan – concessionário da Case IH –, Dario Wilian Sodré, lembra que o setor, com um total de 100 a 110 unidades vendidas em 2003, registrou um salto significativo em 2005 com a venda de 180 máquinas. O melhor estava ainda para acontecer: em 2006, houve a comercialização de 350 colhedoras. E nada parece que é capaz de deter a invasão das máquinas nos canaviais. “O ano de 2007 deve fechar com 480 a 500 unidades comercializadas. A tendência é o mercado continuar com números elevados”, prevê. Para Dario Sodré, os negócios em 2008 devem praticamente repetir os resultados deste ano, com a venda de pelo menos 450 colhedoras. Segundo ele, a fatia mais volumosa deste apetitoso mercado brasileiro está nas mãos da Case IH – marca da CNH -, que detém 66% das vendas de colhedoras para o setor sucroalcooleiro. Os números para a Tracan, que cobre as macrorregiões de Ribeirão Preto, Barretos e Araçatuba no Estado de São Paulo, além do Triângulo Mineiro e Vale do Paranaíba em Minas Gerais, são ainda mais positivos: oscilam entre 72% a 74% em sua área de atuação. O campeão das vendas da Tracan é o modelo A7700, equipado com esteiras, que é responsável por 75% dos negócios no segmento de colhedoras. O modelo A7000, com pneus, fica com os outros 25%.