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Vendas da Ipiranga caem 2% no 4º tri

Vendas da Ipiranga caem 2% no 4º tri

O volume de vendas da rede de postos Ipiranga, do grupo Ultra, recuou 2% no quarto trimestre, para 6,59 milhões de metros cúbicos, na esteira da deterioração da economia brasileira. As vendas de diesel no intervalo caíram 1%, enquanto as de gasolina, etanol e gás natural veicular (GNV) recuaram 3% na comparação anual.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Ipiranga cresceu 22% no trimestre, na esteira do aumento da rede e de ganho de estoque de R$ 65 milhões parcialmente compensado pela “extinção de contingências advindas da aquisição da Texaco, de R$ 19 milhões”.

Na Oxiteno, braço de especialidades químicas, o volume de vendas atingiu 167 mil toneladas, com queda de 14%, na esteira da crise no mercado doméstico e de uma parada não programada da fábrica de Mauá, em função do incêndio ocorrido na central petroquímica da Braskem. Ainda assim, o Ebitda subiu 84% frente ao quarto trimestre do ano anterior, para R$ 180 milhões, principalmente por causa da desvalorização de 51% do real frente ao dólar.

A Ultragaz teve queda de 4% no volume vendido, para 413 mil toneladas, provocada pelo impacto da retração da economia no segmento granel. A receita líquida, porém, subiu 18%, para R$ 1,25 bilhão, diante do aumento do GLP anunciado pela Petrobras.

Na Ultracargo, a armazenagem média recuou 9% em “decorrência da indisponibilidade parcial do terminal de Santos (SP) e redução na movimentação de químicos, parcialmente compensada pela maior movimentação de combustíveis pelas distribuidoras”. O Ebitda da empresa caiu 66%, para R$ 13 milhões. Já a rede de farmácias Extrafarma teve receita bruta de R$ 359 milhões, com alta de 4%.

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