De acordo com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), dos 39% de acidentes com cortadores de cana no Estado de São Paulo, 14,4% referem-se a problemas nos olhos, 10,4% nos pés e 9,2% nos braços. O setor canavieiro do Brasil não tem quantificado o número de acidentes anuais, mas já sabe que esse índice caiu muito com o uso correto de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).
De acordo com o Técnico em Segurança do Trabalho Mário Márcio dos Santos, que preside o GSO (Grupo de Saúde Ocupacional), entidade ligada a 233 usinas de açúcar e etanol brasileiras, os números de acidente diminuíram, principalmente depois da aplicação da norma que regulamenta o trabalho na agricultura (NR31) e do aumento de fiscalização.
A falta de EPIs também pode “machucar” o bolso dos produtores. De acordo com Jorge Augusto Barbieri de Andrade, gestor para o Setor Sucroalcooleiro da Bracol, empresa fabricante de equipamentos de proteção, “o uso de Equipamentos de Proteção Individual custa aproximadamente R$ 0,40 por dia para a empresa. Já um cortador de cana parado deixa de produzir R$ 500,00 por dia para a usina”.
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