O Governo de SP por meio da secretaria de Negócios Internacionais, visitou nesta terça-feira (2) o complexo fabril de Cocal, uma das principais empresas na produção de bioenergia a partir da cana-de-açúcar do estado para alinhar as necessidades do setor e avançar em políticas públicas capazes de promover todo o potencial paulista na área para suprir o mercado global de bioenergia.
“São Paulo desponta na liderança produtiva de açúcar, etanol e bioenergia no mundo. São mais de 420 milhões de toneladas de cana-de-açúcar produzidas em 2022, de acordo com o IBGE. Além da produção do etanol, que já é referência mundial, produzimos também biometano e biogás”, afirmou o secretário de Negócios Internacionais, Lucas Ferraz, que esteve acompanhado na agenda no interior paulista do secretário executivo Marco Rocha, o subsecretário de Negócios Internacionais, Thiago Nogueira, e o assessor técnico Mauro Arima.
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Desde 2023, a atual gestão tem empenhado esforços em avançar no novo modelo econômico global de energia a partir da cana-de-açúcar. O Estado já conta com mais de dez memorandos de cooperação internacionais que têm em seu conteúdo tratativas bilaterais nas áreas de produção de energia limpa, biocombustível, promoção de economia de baixo carbono, além de medidas contra mudanças climáticas.
Parcerias de cooperação nestas áreas foram firmadas com países como o Reino Unido, Estados Unidos, França, Canadá, China, Suíça e Japão, destacando em todo o mundo o potencial do estado para liderar a transição energética e desempenhar papel relevante no processo de descarbonização mundial da economia.
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São Paulo na liderança
No primeiro bimestre de 2024, o complexo sucroalcooleiro, com participação de 42,6% das exportações paulistas, destacou-se pelo açúcar, que representou 93,6% do total exportado. Em 2023, o total de exportações foi de US$ 11,14 bilhões, sendo que o açúcar representou mais de 80% e o etanol mais de 13%.
No país, são 360 usinas destilarias produzindo 31 bilhões de litros, tornando o Brasil o 2º produtor global com 26% da produção mundial. O setor gera mais de 700 mil empregos formais no setor produtivo e conta com 70 mil fornecedores independentes de cana-de-açúcar.