A Vibra Energia e a Copersucar anunciam, nesta segunda-feira (30), a criação de uma comercializadora de etanol por meio de uma joint venture (JV).
O foco desta nova empresa será a comercialização de etanol anidro e hidratado. O objetivo é criar uma plataforma integrada de comercialização de etanol, aberta a todos os produtores, distribuidores e brokers que queiram realizar negócios com a JV, para tornar as operações neste segmento ainda mais produtivas. Por meio da expertise dos sócios e das sinergias geradas, a comercializadora de etanol irá agregar valor para toda cadeia do etanol, aumentando a eficiência e beneficiando todo o mercado.
A escala gerada pela nova comercializadora de etanol vai permitir melhor otimização logística, com o monitoramento constante e uma visão ampla de todos os processos da cadeia em tempo real.
Embora a prioridade seja melhor atender o mercado nacional, cujas atividades serão majoritárias, a nova empresa atuará em linha com os negócios atuais da Vibra Energia e da Copersucar, tanto na importação, quanto na exportação de etanol.
“Com esta parceria, a Vibra Energia e a Copersucar ampliam sua escala de atuação em um dos maiores mercados de etanol do mundo, possibilitando acesso a esta plataforma de comercialização a todos os players interessados. Queremos oferecer o biocombustível de forma otimizada e confiável, gerando competitividade para o setor, o que por sua vez irá trazer impactos positivos para o consumidor final. Essa é mais uma demonstração do reposicionamento da Vibra Energia, que busca negócios focados na transição rumo a fontes energéticas mais limpas e renováveis”, afirma Wilson Ferreira Jr, CEO da Vibra Energia.
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“Essa parceria está totalmente alinhada à pauta ESG, com a comercializadora de etanol tendo a ambição de desempenhar papel relevante no apoio à transição energética e descarbonização da frota nacional de veículos leves. São duas sólidas empresas brasileiras reforçando seu compromisso com o país no desenvolvimento do mercado de biocombustíveis”, conclui João Teixeira, CEO da Copersucar.
A nova comercializadora terá gestão alinhada entre seus acionistas e seguirá as melhores práticas de governança e conformidade, com a transparência necessária perante os órgãos reguladores e demais stakeholders. Não haverá aporte de ativos imobilizados, contudo, a parceria poderá acessar a estrutura e os ativos dos sócios, incluindo as operações logísticas.
A conclusão do negócio ainda está sujeita a determinadas condições precedentes, entre elas a análise dos entes competentes, como o CADE e a ANP.