A venda direta de etanol para os postos de combustíveis é um assunto que gera polêmica e ainda está longe de ter uma unanimidade no setor sucroenergético. Posições divergentes sobre o tema avaliam se essa medida que ainda depende de autorização e mudanças na legislação – pode ser um bom negócio para aumentar a rentabilidade de usinas e destilarias.
Para o presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Luiz Baptista Lins Rocha, essa questão não é tão simples e precisa ser melhor discutida. “Sem conhecer esse mercado, fica difícil saber se a venda direta é vantajosa ou se essa atividade não compensa”, observa.
O diretor comercial da Usina Alta Mogiana, de São Joaquim da Barra, SP, Luiz Gustavo Junqueira Figueiredo, não acredita que uma eventual autorização para venda direta traria grandes benefícios para usinas e consumidores devido aos obstáculos existentes para a comercialização do etanol nessa modalidade.
Segundo ele, a inclusão do business de distribuição de combustíveis no portfólio de grupos e unidades sucroenergéticas, que buscam a diversificação dos seus negócios, pode ser uma atividade interessante e atraente, a partir do momento em que as usinas e destilarias apresentarem uma situação financeira mais favorável.
“A venda direta deve ocorrer. Porém, de maneira alternativa”, afirma Renato Augusto Pontes Cunha, presidente do Sindaçúcar – Sindicato na Indústria do Açúcar no Estado de Pernambuco. Na opinião dele, o proprietário do posto deve ter a “prerrogativa” de fazer a opção. “Ele poderá adquirir o produto na modalidade atual e também por meio do sistema de venda direta”, opina.
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