O mercado brasileiro consumiu 1,86 bilhão de litros de etanol hidratado no mês de julho último.
A venda desse volume registra crescimento de 15,86% em comparação a julho de 2018.
E de 7,80% em relação à quantidade comercializada no mês anterior.
Esse volume é o maior valor apontado para o mês de julho na série histórica iniciada em 2000, destaca a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).
No acumulado do ano, o resultado é ainda mais expressivo, pois o volume do renovável comercializado totaliza 12,62 bilhões de litros.
Significa venda 30,2% superior ao registrado no mesmo período de 2018.
Essa alta reflete na participação do biocombustível na matriz de combustíveis do ciclo Otto (veículos de passeio e carga leve), que atingiu 48,0%.
As informações são da entidade, a partir de compilação de dados publicados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Consumo de combustíveis
Por sua vez, o consumo de combustíveis da frota de veículos leves, em gasolina equivalente, atingiu 4,53 bilhões de litros no mês de julho.
Esse volume representa o maior valor mensal em 2019 e um crescimento de 9,92% quando comparado ao mesmo período de 2018.
No acumulado até o final de julho, as vendas de combustíveis leves no mercado atingiram 30,55 bilhões de litros de gasolina equivalente.
De seu lado, significa crescimento de 3,5% na comparação com o mesmo período de 2018.
Comercialização de gasolina
Enfim, a comercialização de gasolina C pelas distribuidoras, em julho, somou 3,22 bilhões de litros.
De acordo com o levantamento, a venda indica aumento de 7,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
“O aumento da participação do etanol, chegando a 48% do ciclo Otto, é extremamente positivo para o país, pois representa menos poluição nas cidades, menor gasto com saúde pública e geração de emprego e renda no campo. O biocombustível de cana-de-açúcar reduz em 90% as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em relação a gasolina e será um caminho eficiente para atendermos as metas do RenovaBio e, por consequência, do Acordo de Paris”, explica Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da UNICA.