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Usina São José da Estiva encerra safra com moagem recorde

Venda de bagaço para terceiros aumentou quase 60%

Usina São José da Estiva encerra safra com moagem recorde

A Usina São José da Estiva encerrou a safra atual no dia 9 de novembro com moagem de 3.767 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, volume 7,6% maior do que os 3.5 milhões estimados pela empresa no início da temporada.

É também o melhor resultado da companhia em 56 safras, representando 15,6% maior do que o recorde anterior, registrado na safra 2016 2017.

De acordo com o gerente de Divisão Industrial, Marco Antonio Cardoso de Toledo, a safra 2020/21 é considerada “muito boa” e são vários os fatores que contribuíram para o resultado. “Tivemos uma cana de melhor qualidade e o desempenho da indústria foi importante”, avalia.

Toledo explica que a frustração ficou apenas pelo índice de aproveitamento industrial. A falta de chuvas, que ajudou no ritmo da safra, também impediu que a indústria aproveitasse os tempos de parada em dias chuvosos para a manutenção preventiva.

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Marco Antonio Cardoso de Toledo

“As paradas ficaram sob a responsabilidade da indústria”, apontou. Com isso, o índice chegou a 95,15%, abaixo dos 96,5% estimados no início do ano. “Há outros números que nos levam a considerar esta uma das nossas melhores safras, ainda que tenha sido um ano atípico, por termos a pandemia da Covid-19”, lembra.

A produção de açúcar, quase 255 mil toneladas, estabeleceu um novo recorde batendo em 27% o melhor resultado até então, registrado em 2010.

A energia exportada foi maior, 108.248 MWh, e a venda de bagaço para terceiros aumentou quase 60% quando comparada com a safra anterior. Além disso, o Unicop, índice usado pela Copersucar para medir a produção, também estabeleceu novo recorde chegando aos 10.605.674 pontos ante os 8.332.334 da safra anterior.

“Contamos com a união de todas as equipes e setores da Estiva, o que colaborou para a superação que vemos agora. O engajamento e o comprometimento fizeram a diferença”, comemorou o gerente.

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Toledo comentou ainda que planejamento, cronograma e antecipação marcam o início da entressafra. O gerente conta que todas as etapas foram planejadas em detalhes. Setores e equipes têm cronogramas bem definidos com o que deve ser realizado para que a safra 21/22 comece.

A empresa também antecipou a compra de suprimentos e a contratação de fornecedores e prestadores de serviços para a manutenção. “A decisão se mostrou acertada diante da falta de alguns suprimentos, entre eles, os derivados do aço”, explicou.

Esta matéria faz parte da Edição 321 do JornalCana. Para conferir, clique AQUI.