Usina Pitangueiras reduz custo com manejo de palha

A palha tratada como matéria-prima industrial necessita de correto manejo para otimizar a produção industrial e não prejudicar o ambiente agrícola. Com este cuidado a Usina Pitangueiras soma bons resultados neste novo segmento do setor sucroenergético.

Segundo Gilmar Galon, gerente industrial da Usina Pitangueiras, o manejo no campo é etapa crucial para que esta biomassa retorne em maior lucratividade para usinas. “O manejo correto da palha reflete na qualidade do canavial, temos menor incidência de pragas e aumento da produção inicial desta cana”

Para Galon o segmento da palha cresce exponencialmente, motivado pelo retorno que este material pode trazer para a empresa. “Existe um crescimento tecnológico neste segmento, reflexo do entendimento da importância da cadeia da palha para a diversificação industrial – produção de energia ou combustível. O surgimento de novas técnicas e metodologias é continuo”, explica.

Na Pitangueira há recolhimento de  50% da palha gerada, média de 6,1 toneladas por hectare. Em 2014, a usina despendeu no total R$ 75,99 por tonelada de palha, sendo R$ 67,91 em custos agrícolas e R$ 8,08 em custos industriais.

Nesta safra, com mais equipamentos o custo final deste processo deve cair cerca de 10%

O trabalho de Galon com o manejo da palha na Pitangueiras será apresentado no Curso de Aproveitamento Máximo da Palha da Cana e Biomassa, organizado pela Sinatub Tecnologia. O gerente compartilhará com os presentes a experiência no manejo de palha com a seguinte palestra: “Implementação do recolhimento da palha convencional com possibilidade de queima de cavaco / Palha enfardada trazida para caldeira / Palha com a cana, prós e contras“.