Em que pesem as condições climáticas adversas e dos prejuízos causados pelos incêndios que impactaram os canaviais paulistas na temporada 2024-2025, a Usina Enersugar superou todas as suas metas de produção pela quarta safra seguida.
Sediada em Ibirarema (SP), a Usina Enersugar encerrou o atual ciclo agrícola em 28 de novembro com um processamento superior a 1,5 milhão de toneladas de cana-de-açúcar, volume 4,27% maior em comparação ao mesmo período de 2023-2024.
As informações são da assessoria da Companhia.
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Qualidade da cana
O CEO da Usina Enersugar, Melchíades Donizete Terciotti, destaca o acerto da estratégia adotada pela empresa no primeiro semestre deste ano para a conquista de bons resultados, principalmente em relação à qualidade da cana.
“Atingimos 137,43 kg de Açúcar Total Recuperável (ATR) por tonelada, um resultado de 3,0 kg por tonelada acima do esperado. Isso graças à decisão de iniciar a safra em final de abril, maximizando a curva de maturação da cana, somado e potencializado pelo clima seco e com menos dias de chuva ao longo da safra”, avalia o executivo.
Em 2024-2025, a Enersugar, que não possui canaviais próprios, consolidou ainda mais o seu modelo de negócios inovador ampliando parcerias com 179 produtores independentes em 24 municípios paulistas.
Da cana cultivada em 324 propriedades agrícolas parceira extraiu-se 134,8 mil toneladas de açúcar VHP, marca 6,28% superior ao verificado no ciclo anterior.
No etanol hidratado a Usina ultrapassou a marca de 38.670 m3, volume 3,1% maior em relação à safra passada.
“O mix de produção foi de 71% para o açúcar e 29% para o etanol. O desempenho de nossas operações industriais continua avançando de forma considerável desde 2020. Na safra 2024-2025 obtivemos 88,8% de eficiência”, ressalta Terciotti.
Bioeletricidade
A usina igualmente se destacou na geração de bioeletricidade a partir da queima do bagaço da cana, de origem renovável e que contribui para a segurança energética do País durante o período de seca nos reservatórios das hidroelétricas.
Os 40.000 Mwh de energia elétrica gerados com o uso desta biomassa foram suficientes para abastecer uma população de mais de 100 mil habitantes, além de suprir as necessidades da própria Enersugar, tornando-a autossustentável.
A produção de leveduras secas, aplicadas na fermentação do caldo de cana que posteriormente será convertido em etanol, atingiu 422 toneladas.
Biofertilizantes
Além de celebrar uma moagem recorde, a safra 2024-2025 ficará marcada na história da Enersugar graças ao lançamento de um projeto pioneiro na agroindústria canavieira.
Em agosto deste ano, a Usina e as empresas NovaAmérica Agrícola e Agrion Fertilizantes anunciaram a criação de uma joint venture para construção de uma planta industrial dedicada à fabricação de biofertilizantes.
Anexa à Enersugar, no Centro Oeste paulista, a nova fábrica produzirá 60 mil toneladas anuais de adubo organomineral a partir da matéria orgânica e minerais presentes na vinhaça e na torta de filtro, assim como futuramente no biogás oriundo da produção de açúcar e etanol.
O CEO da Enersugar revela que ao todo serão investidos R$ 30 milhões no projeto, com o início das atividades industriais previsto para o segundo semestre de 2025.
“Um dos caminhos para uma agricultura mais sustentável é a substituição de fertilizantes fósseis por outros de origem renovável. E o Brasil, maior produtor global de cana e responsável pela alimentação de mais de 800 milhões de pessoas no mundo, tem plenas condições de liderar essa transição visando uma matriz agronômica mais limpa. O projeto da Enersugar é uma iniciativa neste sentido, uma resposta biológica para a dependência brasileira de fertilizantes químicos importados”, sublinha Terciotti.
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