A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, abriu o Megacana Tech Show Online 2020, e destacou a importância do setor com relação aos bons exemplos, com a eliminação da queima da cana, e como revoluciona as cidades onde se instalam.
No painel “O futuro do Brasil no Agro” com a participação dos deputados federais Arnaldo Jardim, Franco Cartafina, Zé Silva e Zé Vitor e mediado pelo presidente da SIAMIG, Mário Campos., a ministra lembrou que “o setor mudou a cara do seu estado Mato Grosso do Sul (MS), o que ocorreu também em Goiás, Minas Gerais e, inicialmente, em São Paulo”.
Enalteceu ainda a evolução do setor com a eliminação da queima da cana-de-açúcar e o investimento em novas máquinas.
Já o presidente da Frente Parlamentar do Setor Sucroenergético na Câmara Federal, o deputado federal Arnaldo Jardim, ressaltou os desafios do setor atuais que são a cota de importação, em discussão, a tributação de CBio e a reforma tributária.
Destacou a grande ajuda que tem sido dada por esses assuntos pela ministra Tereza Cristina, e o Ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque.
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O Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Marcos Montes, parabenizou o evento, assim como os deputados Franco Cartafina, Zé Silva e Zé Vitor, afirmando a importância do amadurecimento do setor no caminho da sustentabilidade. Destacaram também que a reforma tributária terá que garantir competitividade a todos os segmentos.
Durante o evento, a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG) e a Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Campo Florido (CANACAMPO) anunciam a compensação das emissões de gases do efeito estufa (GEE) referentes ao Megacana Tech Show com a compra de créditos de descarbonização (CBio), no dia 03 de agosto de 2020.
As entidades efetuam a compra como parte não obrigada. Apenas as distribuidoras de combustíveis são obrigadas a adquirirem CBios, lançados pela Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), para atingirem as metas de descarbonização.
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A neutralização das emissões de gases de efeito estufa da Megacana 2020 foram feitas pelo Block C, um ecossistema de gestão e rastreabilidade de emissões baseado em tecnologia Blockchain.
No cálculo, foram considerados os deslocamentos dos funcionários, viagens, consumo de energia elétrica, resíduos e efluentes e transporte de documentos e encomendas, que gerou sete toneladas de CO2 e aquisição de sete CBIos equivalentes (cada CBio corresponde a 1 tonelada de CO2 mitigada) no valor de R$ 22,00 cada.
Segundo o presidente da SIAMIG, o Megacana está inserido dentro dessa nova tendência de compensação das emissões em eventos, com uma iniciativa importante para incentivar o mercado de CBios no país. “A compensação de emissões em eventos como o Megacana, que este ano é online, mas vai voltar a ser presencial, está dentro do novo normal pós-pandemia”, destaca.