A aprovação da taxa de 20% sobre o etanol importado, aprovada na quarta-feira (23/08) pela Câmara do Comércio Exterior (Camex), e válida para cotas acima de 600 milhões de litros importados por ano, foi avaliada, entre lideranças empresariais, como motivo para o governo dos EUA retaliar o Brasil.
Renato Cunha, vice-presidente do Fórum Nacional Sucroenergético e presidente do Sindaçúcar-PE, que representa as unidades produtoras sucroenergéticas de Pernambuco, não acredita em retaliações por parte do presidente americano Donald Trump.
Segundo Cunha, a criação de cota para o etanol importado, que vem praticamente todo ele dos EUA, equivale proporcionalmente à cota de importação de açúcar pelos Estados Unidos. EUA. “Por isso, o governo de Trump não deverá promover qualquer retaliação à medida recém-adotada no Brasil.”