
Com a velocidade da tecnologia e o livre acesso às informações, as mudanças no mundo têm acontecido com uma velocidade incrível.
Se não quisermos perder o bonde da história, e se quisermos continuar evoluindo e não ficar para trás, teremos de rever tudo que aprendemos até então, e reconsiderar nossos valores e conceitos.
Hoje o mundo é diferente do que foi ontem, e amanhã será diferente do que é hoje. Nossa evolução está diretamente ligada com a nossa aprendizagem, e aprendizagem é um ato contínuo, que sempre terá de ser revisto.
Quando falamos em aprendizagem, nos ocorre que tem que haver quem ensina e quem aprende.
Vamos explicar: Quem ensina? Na prática tudo é mestre, a natureza ensina, a história ensina, os pais ensinam, a sociedade ensina, os professores ensinam, e vai daí por diante. Em termos bem práticos, ensinar é repassar conhecimento.
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Quem aprende? É todo o ser vivo, por exemplo: o passarinho que aprende a voar, o leão a caçar, a abelha a fazer a colmeia e etc., mas para o que nos interessa no momento, vamos nos limitar ao ser humano.
Vou lançar uma pergunta: Será que alguém consegue ensinar a quem NÃO quer aprender?
Com exceção das crianças, a resposta mais coerente é que não é viável ensinar quem não quer aprender. Daí concluímos que ninguém ensina ninguém, são as pessoas que aprendem por si, desde que queiram aprendem, e se tiver quem repasse o ensinamento.
Para se aprender, o aprendiz terá de sair da zona de conforto, deixar a preguiça de lado, na maioria das vezes, terá de desaprender o que aprendeu errado, rever valores, mudar paradigmas, eliminar pré-conceitos, ter força de vontade e estar motivado para a aquisição do conhecimento.
Quando isso acontecer virá a recompensa, se crescerá evolutivamente tanto no aspecto pessoal, quanto profissional, espiritual, psicológico, corporal e etc. Mas cuidado, isso só é válido se aprender coisas boas. No entanto, o contrário também é verdadeiro, se aprender coisas ruins, as consequências também serão ruins. “O que se planta se colhe”.
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Neste mundo competitivo, quanto mais preparado, melhores condições se terá para evoluir profissionalmente, e o que é importante ressaltar, é que isso dependerá exclusivamente de cada indivíduo.
Quanto a você que ensina, antes de repassar os conhecimentos, observe se há clima para tal, se quem vai aprender está interessado no que será ensinado, se está motivado para o aprendizado.
Caso esses requisitos não forem preenchidos, primeiramente procure criar essas condições, caso contrário siga o ensinamento bíblico:
“Não jogue pérolas aos porcos”, ou seja, não perca tempo, procure ensinar quem desejar aprender.
Renato Fazzolari