Conteúdo produzido pela Comunicação da Clealco Açúcar e Álcool
Duas das principais consultorias de negócios para o setor sucroenergético divulgaram suas previsões de moagem e produção para o Centro-sul na Safra 2018/2019 na região Centro-Sul. Os números, porém, não indicam uma certeza em relação ao quanto será produzido.
A INTL FCStone tem uma previsão considerada por especialistas do setor como otimista, apostando em uma moagem de aproximadamente 592 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no ciclo 18/19, baixa de apenas 1% em relação ao número estimado pela Unica (União das Indústrias da Cana-de-açúcar) para o fechamento da safra 17/18, que foi de 597 milhões de toneladas.
Por outro lado, a Datagro aponta um cenário de queda de moagem ainda maior, prevendo que 577 milhões de toneladas de cana serão moídas nesta nova safra, uma redução de 4% em relação ao previsto para o encerramento do período 17/18.
As estimativas de produção de açúcar e etanol preveem que a Safra 18/19 será mais voltada para o combustível, com um mix produtivo de 57,6% para o etanol e de 42,4% para o açúcar. Com isso, o volume de açúcar produzido deve ficar abaixo do alcançado na última safra, com 32,4 milhões de toneladas. Já o etanol deve alcançar produção total de 27,1 bilhões de litros, alta de 8% em relação ao ciclo 17/18.
Quanto à qualidade demonstrada pelos canaviais, a Unica prevê que o ATR (Açúcar Total Recuperável) por tonelada se mantenha próximo ao da Safra 17/18. Segundo um artigo publicado pela instituição, “esse resultado está associado à reação da cana diante do clima seco predominante na região. Com menos chuva, a cana não se desenvolve, o açúcar concentra e se obtém mais quilos de ATR por tonelada”.
Ciclo
Todos esses números demonstram o quanto a Safra 2018/2019 será bastante desafiadora para todo o setor sucroenergético. Mesmo com previsões diferentes, as consultorias são unânimes em apontar uma moagem inferior de cana neste ciclo em relação ao anterior, ainda sob os impactos da quebra de safra de mais de 10% ocorrida em 2017.
Neste contexto, a eficiência, a produtividade e o máximo aproveitamento da disponibilidade de equipamentos e de matéria-prima são fatores que podem fazer a diferença para que as usinas tenham bons resultados, mesmo que o cenário externo seja, por mais um ano, desfavorável.
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