Em novembro, Roberto Hollanda Filho deixa o cargo de presidente-executivo da Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul) entidade que conduziu desde a sua criação em janeiro de 2009.
O executivo partirá para novos desafios em Brasília como diretor-executivo no Fórum Nacional Sucroenergético, que vem a ser a representação nacional do setor.
O Fórum Nacional Sucroenergético – FNS congrega entidades representativas de produtores de etanol, açúcar e bioeletricidade em quinze estados brasileiros. A entidade tem como presidente Mário Campos, do SIAMIG– Minas Gerais, e o vice-presidente é Renato Cunha, do Sindaçúcar, de Pernambuco.
“O nome de Roberto Hollanda Filho fica na história e na boa memória do setor sucroenergético em Mato Grosso do Sul. Estamos seguros que Roberto continuará desempenhando papel importante para o setor, dessa vez em nível nacional”, afirmou Amaury Pekelman, presidente do Conselho Deliberativo da entidade.
“Saio com o coração feliz e com uma ótima sensação de dever cumprido na Biosul. Ao longo desses anos fiz muitos amigos, vivenciei boas histórias, obtive junto a minha equipe resultados expressivos para o setor e desenvolvi um encanto com o Mato Grosso do Sul que será eterno. Agora é hora de encarar os novos desafios que virão com muita motivação e comprometimento”, comentou Roberto Hollanda Filho.
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A entidade segue com a mesma estrutura de governança, conduzida pelo Conselho Deliberativo, e mantém também a equipe operacional.
Em recente entrevista ao JornalCana, o executivo informou que a safra em Mato Grosso do Sul, desta vez, será diferente. “As unidades se adaptaram às condições climáticas do Estado e passou a ser uma característica MS não ter entressafra, pois sempre tinha uma usina moendo. Este ano, devido à perda com a seca e a geada, acreditamos que a safra acabará mais cedo e teremos entressafra”, explicou.
Segundo Hollanda, das 18 usinas em operação no Estado, 7 haviam encerrado a temporada até o final de outubro. “Inicialmente a nossa estimativa era de 50 milhões de toneladas de cana processadas, mas depois da seca, a previsão é que a produção em MS atinja 45 milhões de toneladas”, disse, ressaltando que o acumulado da safra até a última semana de outubro era de 37 milhões de toneladas, ou seja, 3% abaixo da safra anterior, porém, o processamento caiu bastante em outubro em comparação com o mesmo período do ciclo anterior.