A KPMG realizou um levantamento analisando os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano de início da pandemia da Covid-19.
Segundo o estudo, o segmento de açúcar e etanol permaneceu no estágio “transformar para emergir”, o mesmo patamar apontado na primeira edição da pesquisa realizada no ano passado.
Nesta etapa, estão empresas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir.
“O cenário é de recuperação relevante da renda do segmento de açúcar e etanol no país este ano. Os mercados futuros de açúcar têm gerado oportunidades de fixação de preços para as próximas duas safras em patamares atrativos para os produtores.
A pandemia não só amplificou os sinais de ruptura que vinham se formando no mercado de combustíveis para fins de transportes no mundo inteiro, como trouxe mudanças estruturais, desafios e oportunidades para o segmento sucroenergético do Brasil”, destaca a sócia do setor de agronegócio da KPMG, Giovana Araújo.
De acordo com a KPMG, as principais tendências para o setor canavieiro são as seguintes:
- Ambiente favorável de preços e a disparidade econômico-financeira entre empresas favorecem as fusões e aquisições;
- Tendência de diversificação de fontes de capital, por meio de operações estruturadas de dívida e equity, deve continuar este ano. Novos agentes da cadeia de valor do açúcar e etanol devem buscar IPO (Oferta pública inicial);
- Os preços de etanol ao longo do ano devem se sustentar em patamares atrativos para os produtores;
- A expectativa é de recuperação do faturamento e da geração de caixa operacional das usinas produtoras de açúcar e de etanol, com repercussões positivas esperadas nos níveis de alavancagem;
O relatório da KPMG traz informações relevantes e um balanço sobre como as empresas vêm respondendo aos desdobramentos desde o início da crise, indicando quatro padrões de retomada para os setores. De acordo com a pesquisa, podem ser consideradas em “processo de crescimento”, as indústrias e empresas que escalam o pós Covid-19 com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise.
Já no “retorno ao normal”, essas organizações são vistas como essenciais. No terceiro estágio intitulado no relatório como “transformar para emergir” que vão mudar modelos operacionais e de negócio para emergirem mais fortes e alinhadas com as mudanças nas prioridades e nos padrões comportamentais dos consumidores.
Por fim, em “reiniciar”, essas organizações lutam para se recuperar da Covid-19 devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas, capital insuficiente para evitar recessão prolongada ou má execução da transformação digital.
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“A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador. O estudo aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, as medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, os principais desdobramentos observados neste último ano, as lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados”, afirma Jean Paraskevopoulos, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.
O documento completo está disponível no seguinte link:
https://home.kpmg/br/pt/home/insights/2021/04/negocios-nova-realidade.html