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Receita líquida da Zilor no 1T24 somou R$ 865,0 milhões

Moagem da companhia aumentou 11,1% no trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado

Receita líquida da Zilor no 1T24 somou R$ 865,0 milhões

A moagem total da Zilor Energia e Alimentos no primeiro trimestre da safra 2023/24 (1T24), foi de 4.093,4 mil toneladas de cana, 11,1% maior comparado ao primeiro trimestre da temporada passada, com aumento de 37,9% na moagem de cana própria concentrada em Quatá-SP, que representa 37,8% do total, e uma redução de 0,7% em moagem de terceiros.

No 1T24 a produtividade total foi de 100,4 ton/ha, aumento de 12,0%, com ATR de 123,7 kg/ton, representando redução de 0,4% comparado com o mesmo período da safra anterior. Destaque para a região de Lençóis Paulista-SP, com aumento expressivo de 12,8% no TCH que atingiu 101,3 ton/ha no 1T24, versus 89,8 ton/ha no 1T23, e ATR de 124,2 kg/ton, redução de 2,2%. O incremento no TCH é atribuído ao aumento de chuvas.

Na região de Quatá-SP o TCH foi de 98,3 ton/ha, um incremento de 10,0% frente ao 1T23, e ATR de 122,3 kg/ton, crescimento de 4,6%.

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No 1T24 a produção de açúcar somou 230,9 mil toneladas, 11,1% superior às 207,9 mil toneladas registradas no 1T23, em razão do aumento da moagem. A produção do etanol somou 163,6 mil/m3, 10,2% superior aos 148,5 mil/m3 registrados no 1T23.

A energia exportada foi de 249,7 mil MWh no 1T24, aumento de 87,2% em comparação ao 1T23, que totalizou 133,4 MWh. Esse aumento ocorreu em razão da entrega do projeto de expansão de cogeração de energia da Usina São José, que teve início em abril/23, somados ao maior volume de cana processada e a maior eficiência de cogeração.

A unidade Biorigin, divisão de Ingredientes Naturais, produziu 10,7 mil toneladas, em linha com a produção do 1T23, porém com movimentação entre os dois segmentos.

A receita líquida consolidada no 1T24 somou R$ 865,0 milhões, 4,5% superior ao 1T23, puxada principalmente pela receita de açúcar e energia elétrica. A receita de açúcar somou R$ 295,7 milhões, aumento de 14,2% em relação ao 1T23, suportada pelos maiores volumes de vendas e preços da commodity em relação ao mesmo período da safra anterior.

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O etanol registrou receita líquida de R$ 349,5 milhões no 1T24, redução de 3,7% em relação ao 1T23. O volume de vendas do etanol teve um incremento de 18,3% no período, que compensou a queda do preço médio do período (-18,6%). A receita líquida de energia elétrica somou R$ 59,6 milhões no 1T24, superior em 89,0% comparado ao 1T23.

A empresa registrou ainda a receita líquida de R$ 10,9 milhões no 1T24, com CBIOs no montante de R$ 11,9 milhões referente a comercialização de 105,0 mil CBIOs ao preço médio de R$ 112,6/CBIO versus receita de R$ 27,4 milhões e comercialização de 261,6 mil CBIOs ao preço médio de R$ 104,9/CBIO no 1T23. Já a unidade de negócios Biorigin atingiu receita líquida de R$ 149,2 milhões.

No 1T24, o lucro bruto da Companhia totalizou R$ 195,5 milhões, com margem de 22,6%, ante 242,5 milhões registrados no 1T23 e margem de 29,3%, uma redução de 19,4% e de 6,7 p.p. na comparação dos períodos. O lucro bruto ajustado do 1T24 teria sido R$ 299,6 milhões, com margem de 34,6%, versus R$ 219,5 milhões, com margem de 26,5% no 1T23, um crescimento de 36,5% e 8,1 p.p.

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No 1T24 o EBITDA Ajustado totalizou R$ 312,7 milhões, incremento de 14,0% frente os R$ 274,3 milhões observados no mesmo período da safra anterior, com margem EBITDA Ajustada de 36,2% no 1T24 e 33,1% registrado no mesmo período da safra anterior.

O EBIT Ajustado totalizou R$ 161,0 milhões no 1T24, com margem de 18,6%, 14,5% superior aos R$ 140,6 milhões e margem de 17,0% registrados no 1T23. A Companhia registrou um lucro líquido de R$ 56,5 milhões no 1T24 ante R$ 69,1 milhões no 1T23, redução de 18,3%.

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