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Raízen busca oportunidades de unidades com 'alta sinergia', diz Rubens Ometto

Rubens Ometto, presidente do Conselho da Raízen no Ethanol Summit: a favor da taxa sobre o etanol importado (Foto: Alessandro Reis)
Rubens Ometto, presidente do Conselho da Raízen no Ethanol Summit: a favor da taxa sobre o etanol importado (Foto: Alessandro Reis)

O presidente do Conselho Administrativo da Raízen, Rubens Ometto Silveira Mello, disse que a companhia sucroenergética não descarta oportunidades de compra de unidades produtoras. “Mas elas têm que estar em alta sinergia com a Raízen”, disse o empresário, em entrevista após participação de painel no evento Ethanol Summit, nesta segunda-feira (26/06) na capital paulista.

Por “sinergia com a Raízen”, Rubens Ometto diz as unidades têm que oferecer logística [proximidade das unidades da Raízen] ou redução de custo.

Na semana passada, a Raízen consolidou a aquisição de duas unidades da Tonon Bioenergia, localizadas no interior paulista, próximas de unidades da companhia compradora.

Taxação do etanol 

Sobre a proposta de taxar o etanol importado, o presidente do Conselho da Raízen disse ser favorável. “Pode haver a importação refletindo as externalidades dos vários tipos de etanol [brasileiro, que tem mais ganhos ambientais em relação ao etanol dos EUA]”, disse.

Ometto diz ser favorável a uma taxação de 17% sobre o biocombustível importado, como sugerido pelo setor sucroenergético brasileiro. Segundo ele, o setor trabalha para que haja ambiente político para aprovar a taxação.