Usinas

Qualidade da matéria-prima moída em julho se destaca

50,48 MI de toneladas processadas na segunda quinzena de julho

Colheita de cana para a Cevasa, que completa 20 anos neste 2019 (Foto: Lourenço Furtado / Fato e Foto/Divulgação)
Colheita de cana para a Cevasa, que completa 20 anos neste 2019 (Foto: Lourenço Furtado / Fato e Foto/Divulgação)

A quantidade de cana processada no Centro-Sul atingiu 50,48 milhões de toneladas na segunda quinzena de julho. O resultado é 1,15% superior às 49,90 milhões registradas no mesmo período de 2019. No acumulado desde o início da safra 2020/2021 até 1º de agosto, a moagem alcançou 326,44 milhões de toneladas, contra 308,96 milhões contabilizadas em igual período do ciclo anterior – crescimento de 5,66%.

“Em julho deste ano a moagem somou 97,04 milhões de toneladas, ficando apenas 1,89% inferior a julho da safra 2017/2018, quando o setor registrou a maior quantidade mensal de cana processada pelos produtores do Centro-Sul. Apesar da maior moagem em 2017, a produção de etanol em julho deste ano foi superior ao volume registrado naquele ano em decorrência da melhor qualidade da matéria-prima observada em 2020”, afirmou o diretor técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues.

De fato, a qualidade da matéria-prima processada na segunda quinzena de julho, mensurada a partir da concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), atingiu 148,12 kg por tonelada em 2020, contra 141,25 kg verificados na mesma quinzena da safra passada. No acumulado até 1º de agosto deste ano, o indicador de qualidade alcançou 135,25 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar – 5,05% superior ao valor apurado no último ciclo agrícola.

Em relação ao número de usinas em operação, 261 unidades estavam em operação até dia 1º de agosto de 2020, ante 258 unidades industriais em igual data do último ano.