Está confirmado: a cultura de sorgo sacarino apresenta características agroindustriais que torna a matéria-prima economicamente promissora para a produção de bioetanol. Destaca-se por ciclo produtivo curto, baixo custo de implantação, propagação por sementes, processo totalmente mecanizado, além de apresentar elevada eficiência energética.
Antes de seu florescimento, o sorgo sacarino é parecido com a cana-de-açúcar. Seu cultivo pode ser totalmente mecanizado, do plantio à colheita. Já o bagaço obtido após a extração do colmo é de ótima qualidade se comparado ao da cana, apresentando boa digestibilidade para alimentação animal direta.
Os grãos também podem ser usados com esta finalidade, na forma de ração. Em pesquisa realizada pela Unesp — Universidade Estadual Paulista, de Jaboticabal – SP, o caldo de sorgo sacarino foi submetido a tratamento químico por calagem simples e posterior tratamento com enzimas amilolíticas alfa-amilase e amiloglucosidase, resultando no mosto.
Após iniciar o processo fermentativo, o vinho foi recuperado e caracterizado, sendo calculadas a eficiência fermentativa e produtividade de etanol. O processamento de colmos integrais reduziu a produção de etanol, as épocas de colheita afetam a qualidade tecnológica do caldo aumentando os teores de fenol, refletindo sobre o processo fermentativo.
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