Na segunda quinzena de agosto, 2,25 bilhões de litros (-1,23%) de etanol foram fabricados. Do volume total produzido, o hidratado alcançou 1,30 bilhão de litros (-1,52%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 947,29 milhões de litros (-0,83%).
No acumulado do atual ciclo agrícola, a fabricação de álcool atingiu 17,94 bilhões de litros (-4,29%), dos quais 10,97 bilhões consistem em etanol hidratado (-5,28%) e 6,97 bilhões em anidro (-2,71%).
Do total de biocombustível fabricado, a produção a partir do milho na segunda quinzena de agosto registrou 197,44 milhões de litros, contra 178,43 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2021/2022 – avanço de 10,70%.
No acumulado desde o início da safra, a produção atingiu 1,69 bilhão de litros – avanço de 26,32% na comparação com igual período do ano passado.
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Já a produção de açúcar na segunda metade de agosto totalizou 3,14 milhões de toneladas (+5,77%). No acumulado desde o início da safra 2022/23, a fabricação do adoçante totaliza 21,77 milhões de toneladas, frente às 24,33 milhões de toneladas do ciclo anterior (-10,54%).
O diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, destaca que “o deslocamento do mix de produção para o açúcar em quase 2 pontos percentuais em relação à safra passada pode causar uma falsa impressão de mudança no comportamento das unidades produtoras. Na verdade, esse incremento se deve à menor participação das usinas autônomas na moagem, que passou de 16,04%, no ciclo passado, para 14,74% na safra 2022/23″, disse.
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Segundo ele, não se observa uma mudança significativa do mix de produção das unidades com fabricação de açúcar. “Porém, é devido ao efeito assimétrico de recuperação da moagem entre as empresas e, como consequência, da menor representatividade daquelas que produzem exclusivamente o etanol, que se registra uma redução no mix dessa magnitude”, conclui.