Na segunda metade de agosto de 2020, a produção de açúcar atingiu 2,93 milhões de toneladas, montante 16,34% superior aos 2,52 milhões de toneladas produzidas no último ano.
No acumulado de abril até 1º de setembro, a fabricação do adoçante totaliza 25,89 milhões de toneladas – crescimento de 43,76%, informa a UNICA.
“Do aumento total de 7,88 milhões de toneladas na produção de açúcar observado até o momento, cerca de 6,04 milhões derivam da mudança do mix de produção e os outros 1,84 milhão resultam do avanço da moagem e da melhor qualidade da matéria-prima colhida”, explica o diretor técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues.
Desde o início da safra 2020/2021 até 1º de setembro, 46,99% da matéria-prima foi destinada a fabricação do adoçante, ante 35,48% no mesmo período de 2019.
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“Apesar da maior procura pelo produto brasileiro, o mix de produção das usinas do Centro-Sul permanece aquém do registrado na safra 2017/2018, quando atingiu pico de 48,69%”, completou Rodrigues.
Números oficiais da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) indicam que em agosto de 2020 foram exportados 3,47 milhões de toneladas.
O resultado, além de representar um recorde de exportações na série histórica do adoçante para o mês, indica também um aumento de 119% sobre o valor apurado em agosto do ano passado.
A produção de etanol, por sua vez, alcançou 2,16 bilhões de litros na segunda quinzena de agosto, contra 2,73 bilhões fabricados em igual período do ciclo 2019/2020. Do total, o hidratado representou 1,50 bilhão de litros e o anidro somou 659,46 milhões de litros.
O volume de etanol produzido no acumulado da safra 2020/2021 totalizou 18,97 bilhões de litros, 7,10% inferior ao assinalado na última safra.
Do total, foram fabricados 910,57 milhões de litros de etanol de milho, registrando crescimento de 99,60% em relação ao volume produzido em igual período do ano passado.