Miguel Rubens Tranin, presidente da Alcopar – Associação dos Produtores de Bionergia do Estado do Paraná, tem acompanhado de perto o caminhar da “Lei dos Portos”. Aprovada pelo Congresso em maio de 2013, a normativa alterou a figura do terminal privado instalado fora dos portos públicos, que agora pode ser autorizado a partir da solicitação de uma companhia privada ao governo.
“O conceito é bastante favorável para os locais onde existem desequilíbrios. No Brasil, com o tamanho do nosso litoral, não podemos generalizar medidas a serem realizadas. É preciso analisar pontualmente cada situação”.
Pelo terceiro ano consecutivo, os portos de Paranaguá e de Antonina registraram recorde na movimentação de cargas. Segundo dados divulgados em 13 de janeiro, foram mais de 46,1 milhões de toneladas movimentadas em 2013, valor 3,6% maior do que o registrado no ano anterior.
Por fim, o representante fez uma avaliação do sistema logístico paranaense, além do trabalho realizado em 2013 nesta área. “Temos buscado uma relação forte com o governo estadual, principalmente na adequação das estradas vicinais. Teremos mudanças em 154 municípios para o transporte de cana-de-açúcar, que deve melhorar bastante o trabalho na região. Com relação a movimentação de etanol, a aposta é no projeto do poliduto, que ligará a região metropolitana de Maringá, passando por Araucária e chegando ao porto de Paranaguá. Essas ações, em conjunto, trarão mobilidade ao setor em nossa região”.